Dear Cupid, next time hit both.









domingo, 30 de janeiro de 2011

QUEM FOI O FILHO DA MÃE

...QUE ME ESTRAGOU O POST ANTERIOR?

Quero um novo seguidor já. JÁ!!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Put me in your supermarket list


E eu pegava na tua mão e fugia contigo para onde tu e eu pudéssemos ser um "nós". Para lá do arco-íris ou só para onde os sonhos não me ficassem atravessados na alma, tanto me faz - eu queria era ir contigo. Porque aí tu já verias que eu estou aqui e que te dava tudo de mim, que eu estou aqui e que só sonho contigo, que eu estou aqui e que tu nunca estás o suficiente - que eu estou aqui. E que tudo o que eu queria era ser assim mais como tu, ou que tu fosses mais como eu, porque aí tu saberias coisas como quantas colheres de açúcar eu junto ao café, coisas como eu gostar das torradas com manteiga dos dois lados, coisas como eu dormir sempre para o lado direito porque não gosto de olhar para as portas no escuro. Eu queria que tu soubesses estas coisas, porque aí eu saberia que tu me vês como eu te vejo - eu, que sei quais são as tuas gomas preferidas e que tu cantas sempre enquanto conduzes e bates com os dedos no volante. Mas tu nunca me vês, nunca queres ver-me a sério e nem perguntas porque tenho aquela marca no joelho, para que eu possa contar-te sobre aquela vez em que caí a jogar à apanhada no recreio da escola. Tu não queres saber, e eu vou contando estrelas em vez de sonhos, porque esses amarro-os ao pulso enquanto desfio numa lengalenga as coisas que vou decorando sobre ti, e a esperança de que um dia tu vás mesmo saber como eu gosto das torradas e a história da cicatriz do joelho e há quanto tempo eu gosto de ti. Ah, sim... eu gosto de ti.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A vida não se aprende nos livros - 2


Eu já aprendi que devemos sempre confirmar o destinatário das mensagens que enviamos antes de o fazermos. Principalmente quando o remetente é uma pessoa distraída como eu. Caso contrário, há sempre a probabilidade (e não é pequena) de enviarmos mensagens para uma pessoa a falar mal dela, ou a falar da surpresa de aniversário dela, ou mesmo de enviar a resposta (afirmativa e bastante descritiva) a uma proposta indecente de um "amigo" a outro "amigo". Já me aconteceram todas, e foi giro. Mesmo giro...

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

You don't always have to hold your head higher than your heart


Não sei se somos diferentes demais, não sei se é isso. É que eu passo o tempo a sonhar e às vezes só me apetecia abanar-te, segurar-te os ombros e abanar-te para que visses o que andas a perder por não sonhares como eu. Gostava que não fosses tão perfeito, que não tivesses tanto os pés no chão, que fosses de gestos maiores do que estes que fazes e que não chegam a denunciar-te, nem sequer a dizer se há alguma coisa para denunciar. A sensação que eu tenho é que tu atravessas sempre nas passadeiras e eu corro e tropeço por entre os carros, tu caminhas no arame com um equilíbrio perfeito e eu oscilo e caio e às vezes nem tenho rede por baixo. Apetecia-me não ser a única a reparar nas pequenas coisas como o teu cheiro ter ficado na minha pele, como a tua boca ter-se prolongado mais na minha só daquela vez, como ver o teu sorriso despontar quando os meus olhos perscrutaram os teus e não os deixaram fugir tão cedo como de costume. Apetecia-me ter-te, ter-te sempre que quisesse e muito mais do que te tenho, ter-te sempre tanto quanto tu me tens, e prender-te quando quisesses ir - apetecia-me que nunca quisesses ir. Eu nunca quero que vás. Mas tu tens sempre a tua vida perfeita, aquela onde não há espaço para mim, nem para que possas sonhar como eu, nem para coisas tão simples como contares os segundos para ouvir a minha voz. Eu nunca quero que vás, tu nunca podes ficar.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Ahhhhh, então é isto.....

Pronto, está explicado. Merda.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

One of these days, you'll miss your train and come stay with me.


Um dia digo-te que o teu sorriso me faz tremer e que eu podia ficar eternamente à espera que os teus olhos me encontrassem. Digo-te que gostava que me visses e que eu posso ser tudo o que tu procuras, que sonho contigo todo(s) o(s) dia(s) e que és a razão do sorriso parvo que se cola ao meu rosto tantas vezes. Um dia digo-te que me arrancaste à vida como a conhecia e que me tiraste os pés do chão, que ver-te deixa-me o coração em sobressalto e que não há nada de que não goste em ti. Um dia, digo-te que me devolveste um bocadinho a mim própria. Até lá, eu vou ficar aqui. Onde espero que repares, onde me cruzo contigo "sem querer", onde pouso o olhar no teu, tão fundo quanto consigo, esperando que tu consigas lê-lo inequivocamente. Onde imagino o acordar ao teu lado e o adormecer com os teus braços a embalarem-me os sonhos. Aqui, onde o Mundo é sempre mais cor-de-rosa quando tu estás por perto e eu posso encontrar o teu sorriso. Onde sacudo os sonhos do cabelo e vou tecendo histórias de encantar, na esperança de que tu me leves pela mão para uma delas e me faças acreditar que sim, que afinal o meu sorriso também te ilumina os dias.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

I hope it's going to make you notice someone like me.


São estas pequenas coisas, sabes? Coisas como tu comeres com o guardanapo pousado no colo e pedires vinho tinto para o jantar e eu partir a comida toda em pedacinhos primeiro para depois poder recostar-me e comer só com o garfo na mão direita, levar as batatas fritas à boca com a mão esquerda, falar com a boca cheia e quase deitar arroz pelo nariz quando me rio. Coisas como tu saberes sempre para onde vais e eu ter de parar para perguntar três vezes, mesmo tendo o GPS ligado à minha frente. Coisas como tu dizeres sempre a piada certa, no momento certo, com a postura certa, e eu ter de recorrer a todas as minhas forças para não ficar com cara de quem está a ter um AVC quando tu falas para mim. Coisas como a tua roupa combinar sempre tão bem, e eu andar de casaco roxo, botas pretas, camisola cinzenta e mala castanha. Coisas como eu ter a certeza que o teu dia tem 24 horas e o meu não, porque tu tens tempo para tudo e eu ando sempre a correr e não faço metade do que gostava. São estas pequenas coisas que me fazem suspirar. É que tu és tão perfeito e eu sou esta confusão que tento esconder de ti.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Nova rubrica - A vida não se aprende nos livros, 1

Resolvi criar mais uma rubrica. Eu podia dizer que o motivo se prende com o eu achar muito giro a quantidade de coisas que vamos aprendendo ao longo da vida. E não aquelas coisas que se aprendem nos livros, nada disso. Falo daquelas coisas úteis, como pôr a mão (o braço, peço desculpa, sabe-se lá se não anda por aí ainda a gripe A) à frente do nariz quando se espirra, porque nunca se sabe quando vai sair dali um macaco disparado ou quando um bocado de ranho vai aterrar em cheio no nosso queixo (deixem-se de merdas, já nos aconteceu a todos). Eu podia dizer que tem a ver com a utilidade deste tipo de aprendizagem, e até tem um bocadinho, mas na verdade é mais para não vos bombardear diariamente com a coisa (pessoazinha) que mais me atravessa o pensamento (o corpo, os sonhos, a escrita...) e vocês não se fartarem e não acharem que, afinal, eu sempre fui uma lamechas com a mania que sou má e pronto, tenho uma reputação a manter. No fundo acho que é isso. E já sabem que podem partilhar as coisas que a vida vos ensinou - a do macaco já é minha.




segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Isn't it ironic?

É, não é? Hum?

domingo, 16 de janeiro de 2011

Mais uma vez, vou seguir todos os teus caminhos, fugir fingindo que me vês sorrindo...


Olha, eu estou farta destas coisas. De esperar que tu percebas, ou de tentar mostrar-te, de gritar-te "espera!" quando tu já viraste costas para ir embora (sempre tão rápido), para depois te segurar os ombros quando te viras para mim, enquanto inspiro a maior quantidade de ar que consigo e ganho coragem para te abanar e dizer qualquer coisa como "you rock my world", mas em português porque eu sei que tu não percebes inglês, e no preciso momento em que tu fixas os olhos nos meus, à espera do que me vai sair dos lábios, tudo o que eles deixam escapar é um "esqueceste-te do guarda-chuva", ou qualquer coisa do género. Tu sorris, dizes "ah, não é meu", e eu fico parada no tempo porque os cantos dos teus lábios curvados para cima têm esse efeito em mim, e quando volto a conseguir pensar tu já estás de costas a alguns metros de distância, a afastares-te, o teu corpo a oscilar levemente num balanço tão perfeito como tu, nem olhas para trás e eu suspiro. Estou farta destas coisas, que tu não me vejas e que não vejas que devia ser ao contrário, devia ser eu a ir embora e tu a ficares suspenso e sem ar quando visses o meu sorriso. Estou farta destas coisas.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Faço de conta que sou teu e tu és meu assunto


Eu gostava tanto que tu gostasses de mim. Que te apaixonasses daquela maneira ridícula que só se vê nos filmes (ah, e na minha cabeça - desta maneira ridícula que eu estou apaixonada por ti). É com isso que eu sonho. Contigo a chegares à minha porta, ofegante e ligeiramente suado, as bochechas vermelhas do esforço, os olhos postos nos meus, cheios da urgência de quem não pode esperar mais. Como se te tivesses apercebido de repente. Sim, é isso, como se te tivesses apercebido de repente que não podias ficar nem mais um minuto sem mim. Eu abria-te a porta e encontrava-te ali, a mão apoiada na parede por causa do cansaço de teres vindo a correr, uma amostra do teu sorriso e o teu corpo a encostar-se ao meu antes que eu pudesse dizer uma palavra, a mão na minha nuca e os teus lábios a pregarem-se nos meus com a decisão do costume mas com o triplo do desespero, mesmo antes de expirares intensamente pelo nariz com um murmúrio de satisfação de quem obteve o que precisava e de te afastares a sorrir - aí sim, o teu sorriso, aquele que me deixa o Mundo de pernas para o ar. E depois dizias qualquer coisa como "Não sei como demorei tanto tempo a perceber" e eu nem queria saber, porque tu eras meu, só meu. É com isso que eu sonho, sim, contigo a chegares, desta vez o cavalo branco seria teu e eu não hesitaria em subir-lhe para cima, com os braços à volta da tua cintura e a cabeça alegremente pousada no teu ombro. Mas na vida real, essa em que eu é que me apaixono por ti, consigo ver-te a rir se imaginasses que eu sonho com isto. Com torres e cavalos brancos e com o teu sorriso ofegante. E com o teu riso, mesmo o que largarias se soubesses.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

You & me (won't be unhappy)


E depois há momentos como aquele, em que eu chego a achar que talvez, só talvez, tu até me tenhas visto em cima do meu cavalo branco com a minha capa a acenar-te do lado de fora da torre. Mas depois tu voltas ao teu mundo que é tão perfeito que não existem contos de fadas nele, e eu volto à minha bagunça que é feita dessas histórias de encantar que acontecem o tempo todo na minha cabeça. E voltamos a ser duas pessoas em universos paralelos que tardam em encontrar-se. Ou melhor, em universos paralelos em que tu tardas em encontrar-me. Porque eu já te encontrei há muito tempo, já te acenei e até já te beijei e tu continuas a não acreditar que os contos de fadas existem e têm lugar na vida real. Não na tua, mas na minha, que tem (sempre tanto) espaço para eles. Só falta tu também teres espaço para mim. Anda, que o meu cavalo branco não espera e eu não quero partir sem ti.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

You got to lose to know how to win


Contra todas as (minhas) expectativas, parece que aconteceu. Aprendi a viver sem ti. E não, não estou a dizer que eles tinham razão. Eles diziam que ia passar, e não passou. Não passa. O meu amor por ti não passa, nunca. Nem quando há alguém que me desassossega o peito, que me invade o pensamento e me acelera o coração - ele continua a ter o teu nome. Continuas a ser tu, sempre foste tu. Aquele que me raptou a alma e não a devolve, mesmo depois de a ter deixado partida, e o único que ficou nela de todos os que eu amei. Eu aprendi a viver sem ti, sem o amor da minha vida, sem aquele que fazia o meu mundo girar. E é (quase) tudo igual. Percebi que o ar não me falta sem ti, ele continua a entrar e a sair dos meus pulmões, ainda que seja diferente, mais pesado - o ar é sempre mais pesado onde tu não estás. Percebi que tu nunca, nunca vais ser só mais uma pessoa - vais ser sempre aquela pessoa, a minha pessoa, aquela com quem eu devia estar mas com quem algo falhou - e até hoje eu não sei bem o quê. Percebi que vou ter sempre saudades tuas, que vou sempre pensar em ti, e desisti de tentar que isso não aconteça. Percebi que ninguém tem de ser como tu para me cativar. E que posso ser (sou) feliz sem ti, ainda que me vá faltar para sempre aquele bocadinho que tu me levaste e que eu nem sei bem qual foi. E que, de vez em quando, ainda vai apetecer-me ter as mãos nas tuas e o rosto enterrado no teu peito e entregar-me ao teu abraço, e dizer-te que nunca deixei de te amar e que não me devolvas a alma porque ela foi feita para ti. Mas em vez disso, sorrio-te enquanto te digo "olá" e continuo a viver. Sem ti, agora sempre sem ti.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Do you know that everytime you're near, everybody else seems far away?



Queria viver uma dessas histórias de contos de fadas contigo. Dessas em que o príncipe beija a princesa que está adormecida, ela acorda, vê-o, apaixona-se e são felizes para sempre. Mas na nossa história eu é que me apaixonei por ti, e tu continuas a dormir. E eu até já te beijei e tudo, mas não resultou como nas histórias de contos de fadas. Tu continuas a viver à tua maneira, sem te deixares apaixonar de uma maneira parva por mim. Sem que eu seja a primeira coisa no teu pensamento de manhã e a última no teu pensamento à noite, sem que eu te tire o apetite, sem que eu te faça largares a tua vida, irritantemente perfeita quando comparada com a confusão que é a minha, só para vires ter comigo porque precisas de me ver urgentemente, porque tens aquele sentimento de que, se não me vires já hoje, morres - aquele que eu tenho de vez em quando. Tu nunca precisas de me ver urgentemente, a tua vida continua irritantemente perfeita e tu nunca morres só porque não me vês. Mas eu morro, sabias? Eu morro, e depois renasço outra vez sempre que tu cravas os teus olhos de cor indefinida nos meus. E eu nem percebo porquê. Só sei que gostava mesmo de viver uma história contigo, diferente da que vivemos, porque nesta eu estou aqui no meu cavalo branco e já te beijei e tu nunca mais acordas. Eu salvei-te e tu nem deste por isso. Eu queria viver contigo uma história de conto de fadas.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Open your eyes and see (me)

Às vezes acho que é isto. Eu estou aqui e tu pareces nem dar por isso, e nem imaginas tudo o que eu podia dar-te. E eu só queria que tu reparasses em mim, que largasses esse teu mundo perfeito e equilibrado e que entrasses um bocadinho nesta confusão que é o meu mundo. E assim talvez tu percebesses. Que me fazes sorrir mais do que qualquer outra coisa e que me fazes sonhar de uma maneira estúpida e que eu conto o tempo para te ver e que, até lá, cada segundo é uma tortura. E que eu fico sem jeito e parece que me esqueço de como ser eu quando tu estás por perto, esqueço-me do que dizer e de como respirar normalmente. Como é que tu não percebes? Como é que tu não me vês?

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

What am I gonna say, when you make me feel this way?

Porque no fundo é isto. Eu podia dedicar-me só a ti, mas depois o meu coração podia partir-se (outra vez, ou mesmo de vez), e eu ainda não sei se me apetece arriscar. Por isso, não sou só tua. Mas a verdade é que eu queria ter a tua atenção. A tua atenção toda, quero dizer. Como quando não há mais ninguém por perto e tu não consegues tirar os olhos dos meus e eu acho que vou perder as forças nas pernas só por causa disso. Queria que sonhasses tanto comigo como eu sonho contigo, fazer-te sorrir só por te lembrares de mim e que contasses os minutos para me ver, quase como eu faço. Eu conto os segundos para te ver. Quando eu entro, tento impedir que os meus olhos varram a sala à tua procura - e falho redondamente. Vasculho cada rosto num milésimo de segundo, até me aparecer o teu, e depois o meu estômago contorce-se, o ar fica rarefeito e eu sinto uma ligeira náusea enquanto me apresso a desviar o olhar e a seguir o meu caminho para que tu não me vejas vidrada em ti. Ou então tu não estás, e um misto de nervosismo e desapontamento invade-me naquele instante, e depois o meu olhar desliza constantemente para a porta, à espera do momento em que tu apareces. E, quando tu apareces, a ansiedade quase dá cabo de mim, enquanto espero que olhes para mim, que venhas cumprimentar-me, enquanto me pergunto o que irás dizer, com que sorriso irás brindar-me, ao mesmo tempo que estudo a minha postura para parecer tranquila e casual quando te disser "olá" e que conto os segundos que demoras a vir até ao pé de mim - e me pergunto por que motivo demoraste tanto tempo a fazê-lo. Depois tu vens, aproximas-te só o suficiente para me cumprimentares, eu consigo sentir o teu perfume e os meus joelhos tremem, voltas para o teu lugar sempre rápido demais e eu volto a tentar que pareça que o meu mundo inteiro não estremeceu naquele preciso momento, em que os teus olhos se cruzaram com os meus e a tua boca tocou na minha bochecha. E preciso de lembrar-me de como se respira. Pergunto-me quantas vezes irei ver-te ao longo da noite, deixo de ouvir o resto das pessoas à minha volta e começo a estudar minuciosamente as desculpas que posso inventar para me cruzar contigo "sem querer". E, nesse momento, constato o quanto me sinto feliz, porque sei que vou conseguir ter uns segundos contigo. E ridícula, por ficar tão feliz só por uns segundos contigo.