Dear Cupid, next time hit both.









sábado, 27 de fevereiro de 2010

Só hoje.

Ontem vi-te. Passaste longe de mim e olhaste de relance na minha direcção, mas não sei se me viste. Eu segui-te com o olhar até tu desapareceres. Não estava à espera de ver-te ali. Mesmo assim, para meu espanto, o meu coração não parou. Não disparou, sequer. Eras tu, apenas tu, com tudo o que isso implica, com o teu rosto e os teus braços que costumavam envolver-me. Tu. Ainda gosto de ti, ainda sinto tanto a tua falta. No caminho de volta para casa, abrigada debaixo do guarda-chuva, pensei em ti o tempo todo. Não estavas a perturbar-me, por isso não te afastei do pensamento. Eras como uma recordação distante, embora tenha passado tão pouco tempo desde o teu adeus. Passei por aquele café, o maldito café onde aceitei, pela primeira vez, sentar-me à tua frente com uma Frize de groselha. Não me arrependo. Apesar de tudo, eu não me arrependo de nada. Se voltasse atrás... talvez fizesse tudo de novo. Valeu a pena conhecer o teu abraço, perder-me contigo. Até valeu a pena entregar-me a ti e abrir-te o meu peito.
Hoje sinto mais a tua falta. Precisava tanto de saber de ti... De saber como estás, de saber se pensas em mim, se sentes a minha falta. Só de saber, porque eu sei que não vamos estar juntos de novo. Queria apenas saber para me sentir menos só. Conheço-te bem o suficiente para achar que sim, que pensas em mim, talvez ainda todos os dias. Mas gostava de sabê-lo por ti... E gostava de ter o teu abraço hoje, e que, só hoje, voltasses a pressionar os teus lábios contra os meus. Só hoje...

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Às vezes, ainda me dói a alma

Dói-me, às vezes ainda me dói a alma. Porque parou tudo tão de repente, porque, ao contrário do que eu queria, entraste no meu coração e saíste de ao pé de mim, mas as recordações de ti ficaram lá. Eu continuo a viver, o Mundo não parou e muito menos acabou com a tua ausência, mas ela ainda me aperta com força, às vezes. Se estiver ocupada, distraída, com outras pessoas, sou capaz de pensar pouco em ti, até sou capaz de me rir, e quase rio por dentro também. Mas depois há estes momentos. Em que estou só, terrivelmente só. E a tua ausência circunda-me, envolve-me como um abraço que só me faz lembrar o teu. Sinto a tua falta, mais do que tu, talvez, possas imaginar. Mas a minha teimosia voltou. Não choro por ti. Se sinto o queixo a começar a tremer, respiro fundo, olho para o lado e obrigo-me a pensar noutra coisa. E as lágrimas não vêm. Surpreendo-me com a facilidade com que não penso em ti. É como se estivesses sempre aqui, mas eu bloqueei os pensamentos, as recordações que afasto constantemente da minha cabeça. Vejo o teu sorriso, e empurro-o para outro lado qualquer que não o meu peito. E ouço a tua voz, mas atiro-a para trás das costas. Acabou. Da pior maneira, é verdade - deixaste-me de mãos abertas e vazias, de coração apertado, de queixo caído. Mas acabou. Eu hei-de ser feliz, mesmo nas barbas de toda a gente que não espera ver-me feliz. Seguir em frente e sorrir será a minha pequena vitória, a minha guerra vencida no meio de tantas batalhas perdidas, uma e outra vez. De ti, não vou esquecer-me. Não é que te tenha amado, mas foste diferente de tudo até agora. Peço-te apenas que não me assombres os sonhos, e que não voltes de mão estendida, porque vou precisar de coragem para rejeitá-la. É, acabou. Mas ainda me dói, às vezes, ainda me dói a alma.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

...

O meu Mundo continua em pedaços, que não sei muito bem como juntar. No meio disto tudo, ainda sinto a tua falta e não sei o que é pior, se saber que não volto a sentir os teus lábios, ou se saber que eles um dia foram meus. Depois de falar contigo ao telefone, sinto-me mais vazia pelo fim, mas mais confortável por ter ouvido a tua voz, por saber que ainda te importas. Afinal, o meu coração ainda está morno do teu carinho, e é isso que suaviza o vazio que tomou conta do meu peito. Aninho-me na cama, no escuro, mas não estou habituada a uma cama tão grande sem o teu corpo ao meu lado. Fecho os olhos e consigo sentir os teus braços à minha volta. Percebo que é como se ainda tivesses as mãos coladas ao meu corpo - eu ainda as sinto. Ligo a televisão para me sentir menos só. E venho escrever-te. Não deixo de me sentir culpada pelo que aconteceu, sabes? Não quero dizer-to, mas grande parte da culpa foi minha. E, agora, as minhas mãos têm de estar vazias de ti. Pelo menos estou sozinha. Para já, não tenho de fingir para ninguém e isso consola-me um pouco. Quando acordei, há duas horas atrás, ainda pensei que talvez isto não tivesse acontecido, que talvez tudo tivesse acontecido num pesadelo interminável - afinal de contas, e ao contrário do que esperava, as minhas noites têm sido limpas, durmo mais de dez horas de seguida e, quando acordo, nem me lembro de ter sonhado contigo. Contudo, o vazio no meu peito rapidamente me recordou que era tudo real. Tu já não estás comigo. E eu lembro-me da última vez que senti os teus lábios e o cheiro da tua pele e esforço-me desesperadamente por manter essas recordações comigo porque sei que foram, efectivamente, os meus últimos momentos contigo.

Queria dar-te a mão ou que segurasses na minha, mas quero afastar-me de ti tão rápido quanto me for possível, ao mesmo tempo que sei que não tenho forças para fazê-lo.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Zac Efron é coveiro no próximo filme...

... claro. Faz todo o sentido. O que não falta por aí na vida real são coveiros giros como o Zac Efron.