Dear Cupid, next time hit both.









quarta-feira, 25 de maio de 2011

Ups... - 1

Estão a ver aqueles momentos embaraçosos em que o vosso primeiro pensamento é "Ups..." e o segundo é "estas coisas só me acontecem a mim"? Bom, trago boas notícias, essas coisas não vos acontecem só a vocês. Aliás, se houve coisa embaraçosa que já vos aconteceu, certamente que já terei passado por igual ou pior, tal é a minha tendência para essas coisas. Por isso, e para que se sintam mais acompanhados na vossa idiotice, vou começar a partilhá-los. Para depois poderem pensar "haja alguém mais otário do que eu!" - e há, meus amigos, há. Aí, podem sempre contar com a amiga Sofia.
Primeiro momento embaraçoso desta rubrica:
Hei-de ter 30 anos e continuar a engolir em seco e a transpirar enquanto me finjo absolutamente desinteressada na cena de sexo tórrido que está a passar-se no ecrã, ao mesmo tempo que desejo secreta e incessantemente conseguir mudar o canal por telepatia.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

I will let you forget me, if you stay in my past

Mais palavras não são necessárias.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Shot through the heart. And you're to blame

Não soube. Agora que já sei, me falta tirar-te da cabeça.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Alguém se acusa?

Gostava muito de saber que não sou a única pessoa que faz isto. Ainda mal conheço a pessoa mas, ao mínimo sinal de interesse da parte dela (nem que seja uma troca de olhares furtiva), já sei quantos animais de estimação vamos ter, o nome dos nossos filhos, quantas assoalhadas vai ter a nossa casa, em que ilha das Seychelles vamos passar a lua de mel e como vão ficar lindas penduradas no quarto de banho as toalhas de rosto bordadas com as nossas iniciais. Eu sou uma pessoa tão triste. Ao menos digam-me que não sou a única...

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Senhoras do meu ginásio...

... dá para pararem de passear os vossos rabos perfeitos e sem celulite pelos balneários? Já é deprimente o suficiente uma pessoa ter de olhar para o seu próprio rabo, há lá alguma necessidade de virem esfregar-nos os vossos nas fuças (salvo seja!)? Ao menos tapem-se com uma toalhinha ou coisa que o valha... Por favor...?

(e, já agora, o que vão fazer ao ginásio? Se o meu rabo não parecesse um campo de golfe de tantos buracos que tem, eu nem me dava ao trabalho de pôr lá os pés!)

sábado, 14 de maio de 2011

Bad boys, bad boys... watcha gonna do?

Eu olho para isto...







E só penso isto...

Ah, ainda não vos tinha dito? Tenho um fraquinho por bad boys. Nos filmes, nas séries e na vida real. Um fraquinho daqueles que me faz quase tornar-me católica de tanto que invoco o nome do Senhor. Ámen.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A vida não se aprende nos livros - 6


Eu já aprendi que, quando saímos de um wc público, devemos sempre olhar para os pés para confirmar que não temos uma tira de papel higiénico inconvenientemente colada à sola do sapato.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

I know someday you'll have a beautiful life


Percebi a forma como o meu coração, pequenino e confortável, batia contra o meu peito. Percebi que se achava em casa outra vez, que achava que, finalmente, tinha tudo acabado e voltado ao normal. Senti-me um pouco mal por enganá-lo. A ele, passava despercebida a ausência de pormenores como a moldura com a nossa fotografia em cima da mesa de cabeceira, ou como a minha certeza de que de manhã, e no dia seguinte, e no outro, tu ainda estarias ali, e eu não quereria ir a lado nenhum. Então, eu fechei os olhos com muita força, e deixei o meu coração acreditar. Fechei os olhos com muita força, e comecei a decorar-te. Como se fosse preciso – como se eu alguma vez te tivesse esquecido. Mas achei que mais tarde, quando já não estivesses ali, podia fazer crer ao meu coração que ainda estavas. Decorei o peso exacto do teu braço em cima da minha cintura, o ritmo calmo e certo com que o teu peito aumentava ou diminuía a pressão contra as minhas costas à medida que inspirava ou expelia o ar. Decorei o contraste da temperatura da tua pele contra a minha, a pressão quase nula com que as pontas dos teus dedos roçavam a pele da minha barriga e o modo certo como as nossas pernas se entrelaçavam. Fiz crer ao meu coração que um dia, um dia talvez pudéssemos ficar assim para sempre. Abri os olhos e notei que a nossa fotografia continuava a não estar na mesa de cabeceira. Então, sem saber como, consegui desprender-me do teu abraço morno sem te acordar. Levantei-me em silêncio, vesti-me, decorei uma vez mais a primavera no teu rosto que dormia. Uma última vez, amei o contorno perfeito dos teus lábios, peguei nas minhas coisas e no meu coração, e saí.

domingo, 8 de maio de 2011

Pensamento do dia

Eu costumava ser uma miúda esperta. O que é que me aconteceu...?

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Life rolls on


Não sei por que te escrevo desta vez. Acho que queria que soubesses que está tudo bem. Que isto é a minha vida sem ti, e está tudo bem. Aprendi a colorir os dias com outras cores que não as dos teus olhos, e a dar-lhes luz sem a do teu sorriso. Aprendi a ver outros sorrisos, a pensar noutros rostos, a sonhar acordada com outros olhares. Há dias em que ainda tropeço, e outros mesmo em que caio numa qualquer recordação nossa das que ainda tenho espalhadas pela vida, mas aprendi a levantar-me e a continuar a andar. Aprendi a rir de piadas que não as tuas, e a guardar momentos que não os nossos. Talvez fosse a altura certa para dizer-te adeus - mas alguma vez haverá uma altura certa para dizer adeus ao amor da nossa vida? Por isso, escrevo-te só para dizer que ainda penso em ti, todos os dias, e, nalgumas noites, ainda fecho os olhos e desejo-te bons sonhos, mesmo sabendo que não é comigo que vais sonhar. Muitas pessoas não percebem, sabias? Eu diria mesmo que ninguém nos percebe. E eu não os culpo. Afinal, quantas pessoas podem dizer que viveram o que nós vivemos? Fomos nós que decorámos pôres-do-sol, que embalámos promessas até adormecermos, que tivemos a certeza de que "para sempre" era só um começo. Fomos nós que estivemos lá sempre que as nossas mãos se davam e o Mundo voltava à sua ordem natural, porque estávamos juntos. E, sem ti, as coisas sempre fugiram um pouco da sua ordem. Bom, agora fogem muito. Agora eu apaixono-me por pessoas erradas, em alturas erradas, sorrio quando só me apetecia chorar e choro quando tenho razões para sorrir. Nunca sei bem o que quero e raramente quero mesmo aquilo que tenho. Agora eu saio, chego tarde, viajo, e nunca tenho ninguém a quem dizer "Já cheguei". Mas está tudo bem, e era só isso que eu queria que soubesses. Isto é a minha vida sem ti. E está tudo bem.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Right back at you.


Deixas-me nesta luta interior desde a primeira vez que te vi. Entre o querer e o dever, entre o que me apetece e o que seria melhor para mim, entre só querer ficar e não poder senão tentar partir. Entre a dureza dos teus traços e o cheiro perfeito da tua pele. És muitos defeitos e poucas qualidades, mas és o descoordenar do meu ritmo cardíaco quando a tua voz passa junto do meu ouvido. És o desejo de fazer-te tudo e a vontade de só ficar no meio dos teus braços. És desespero e certeza absoluta, és fugir e vontade de ficar, és as piores recordações e querer voltar atrás. Somos o preto e o branco, o 8 e o 80, somos diferentes mas tão, tão iguais. Somos a combinação menos perfeita de sempre mas tu percebes-me como ninguém. Fomos muita coisa e se calhar somos muita coisa ainda. Mas foste tu que escolheste. Contra todas as expectativas, foste tu que não me quiseste. Por isso, deixa-me em paz.