Dear Cupid, next time hit both.









sábado, 22 de maio de 2010

Say what you need to say.

Às vezes acho que uma parte de mim se perdeu irremediavelmente. Outras vezes, não acho; tenho a certeza. Não sei que parte de mim foi essa, ao certo. Só sei que é subtil o suficiente para mais ninguém reparar, mas importante o suficiente para que eu sinta a sua ausência todos os dias, desde que abro os olhos de manhã até voltar a fechá-los à noite, e a cada golfada de ar que inspiro. Não é como se eu não vivesse sem ela, nem como se não pudesse ser feliz. Mas a ausência desse pedacinho de mim está lá. Ninguém nota, excepto eu. Quando solto uma gargalhada com a mesma vontade e a sinto um pouco oca, quando dou comigo de olhar fixo num ponto distante, alheia ao resto, quando as piadas que solto e que provam que mantenho o sentido de humor não me soam ao mesmo. Se pensarmos bem, faz todo o sentido que eu me sinta assim. Nos últimos anos, eu construí-me contigo. Tu fazias parte de mim de uma maneira indelével e irrevogável. Portanto, no momento em que saíste da minha vida, levaste-me um bocadinho contigo. Se tu já não estás, eu não posso ser a mesma, nunca mais, porque aquilo que eu era, era-o contigo. Tudo o que eu era, eu era-o em parte graças a ti, porque nos construímos juntos durante aquele tempo todo. E agora que não estás, é quase como se eu risse, mas fosse obrigada a pensar baixinho: "Depois de ti, qual é o sentido de uma gargalhada?". É claro que as gargalhadas continuam a ter sentido, mas eu não sei bem qual, nem como, uma vez que era contigo, e não sem ti, que eu costumava gargalhar. Não é como se eu achasse que nunca vou entregar-me da mesma maneira a outra pessoa, porque eu sei que há-de aparecer a pessoa certa e essa questão nem vai ser colocada, porque não vai haver tempo para isso. Também não é como se eu achasse que não posso ser feliz sem ti, porque posso, e já sou. Mas é como quando desmontamos um rádio e depois voltamos a montá-lo e sobra uma peça que já não sabemos onde pertence, e também não importa porque o rádio funciona na mesma. Eu funciono na mesma, sem essa parte de mim que se perdeu, que não sei para onde foi, essa parte de mim que me deixava tão completa e me permitia sentir-me na minha pele.
E era isto que eu precisava de dizer.

terça-feira, 18 de maio de 2010

And yet again...

Passo os dias a pensar em como gostava de não pensar em ti. De não te querer, de não ter nada disto no coração. Mas no fundo eu gostava que pudéssemos fazer planos para hoje e para amanhã, para depois de amanhã e para o ano que vem. Gostava que nos encontrássemos naquele sítio com vista para o rio e que fôssemos ao café do costume. Que dividíssemos um gelado de cookies e de te espetar um bocado do gelado no nariz, depois de fingir que ia dar-to à boca. Depois tu vingavas-te e ríamos, a limpar o nariz um do outro com um guardanapo. Gostava que escolhêssemos outro sítio para passar férias este ano, ou que voltássemos àquele a que nunca chegámos a voltar. Gostava que não houvesse sombras de mais ninguém, de te atirar à cara a eternidade que em tempos prometemos um ao outro e de te sussurrar "eu amo-te" antes de adormecer. Gostava que déssemos as mãos e caminhássemos à beira-mar naquela praia, com o sol quase a pôr-se, de máquina fotográfica em punho, a repetir ensaios dos nossos sorrisos eternizados numa imagem. Gostava de poder enroscar-me nos teus braços, aninhar-me no teu peito, sentir os teus lábios na minha bochecha direita e desejar-te boa noite. E de dizer-te como antes "eu vou ser para sempre só tua". Mas já não sou.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Odeio-te todos os dias. Menos ontem. E amanhã. E depois...

Tu roubaste-me o coração. Roubaste-mo, e eu odeio-te por isso, todos os dias. Ou pelo menos nos momentos em que não te amo loucamente, perdidamente. Como eu te odeio... Como odeio cada momento que passámos juntos, cada vez que me apertaste a mão entrelaçando-me os dedos nos teus, cada vez que brincaste com uma madeixa do meu cabelo claro. Como te odeio. Vieste e nunca mais houve mais ninguém. Não há, não pode haver mais ninguém, porque tu ocupas os meus pensamentos dia e noite, noite e dia, ainda que eu não queira, ainda que eu não te queira. Odeio-te. A ti e ao teu sorriso fácil, aos teus lábios grossos e sempre tão macios e apetecíveis, à maneira como os teus olhos encontram os meus e os prendem, ao teu abraço quente, sempre, sempre tão quente. Odeio cada pedaço da tua voz e das noites em que encostavas o peito às minhas costas, enroscavas as pernas nas minhas, queixavas-te dos meus pés frios e adormecias, para me acordares horas depois com um beijo na bochecha, preguiçoso e arrastado. Odeio todas as gargalhadas que me arrancaste e todas as que te escutei, todas as vezes em que rimos de coisas que eram só nossas, os dois agarrados à barriga já a rir ao ponto de não conseguir emitir um som que fosse. Odeio ter tantas recordações e que elas sejam tão boas que se torna realmente difícil odiar-te.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Se eu repetir muitas vezes, pode tornar-se realidade.

Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti.Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti. Eu não preciso de ti.

A viagem apostólica de Sua Santidade o Papa Bento XVI

Ora bem. Vamos lá ver se eu consigo escrever sobre isto sem ferir susceptibilidades. Serei eu a única pessoa a achar ridículo este alarido todo à volta da visita do senhor? Sinceramente, eu percebo que ele venha cá, tudo bem, somos um país atrasado mas ao menos estamos abençoados pelo senhor (e um pouco mais tesos graças à sua visita, também). E percebo que as pessoas queiram vê-lo, eu também jurei a mim própria ir ver o Dalai Lama da próxima vez que este nobre ser humano vier cá. Mas é preciso tanta coisa? Era mesmo preciso ir buscar o senhor com helicópteros e aviões ou lá o que foi portugueses, era mesmo preciso gastar dinheiro nisso? Fazem ideia de quantos aviões o senhor tem a seu belo prazer? Era mesmo necessária tanta oferta de comida para o senhor se deliciar com a cozinha portuguesa? É que, da última vez que eu vi, a gula era um pecado. Quando alguém na rua pede para comer, viram a cara e fingem que não ouvem, mas quando o Papa vem cá vá de lhe fazer comidinhas daquelas boas para a diabetes e o colesterol, como se o senhor precisasse disso. Isto revolta-me, a sério que sim. Se o senhor viesse cá fazer alguma coisa pelo país, dar emprego aos desempregados, dar casa aos sem-abrigo, dar uma ajudinha na crise, sei lá, tudo muito bem. Mas não. Por isso, é mesmo preciso isto tudo? No Inverno há cheias porque as sargetas estão cheias de porcaria até cima, não há dinheiro para obras nos esgotos nem para desentupir as sargetas, mas o Papa vem cá, vamos lavar as ruas todas e tudo mais, não vá chover à séria e Sua Santidade molhar os pezinhos e constipar-se. Vamos podar as árvores, que um país sem árvores podadas não é merecedor da visita de Sua Santidade. E já agora, e porque não?, vamos oferecer-lhe não sei o quê bordado a ouro, mais um microfone xpto que se não tiver custado milhares ai jesus que se apaga a luz, vamos gastar milhares com isto porque nós nem estamos em crise há anos e realmente nem precisamos do dinheiro. Se não estivéssemos em crise, era o quê, uma passadeira de 500 fios egípcios, bordada a ouro por criancinhas órfãs do Cambodja e enfeitada com diamantes de 15 quilates? Pelamordedeus. E depois perguntam-me o que há de errado na religião. Há de errado isto, as pessoas cegam. Se a humildade é uma coisa tão bonita e tão intimamente ligada à religião católica (ou não fosse Jesus ter morrido pelos apóstolos ou pelos seguidores ou lá o que foi), então o Papa podia muito bem ter visto Lisboa como ela é, suja, com lixo nas ruas, com sargetas entupidas, com árvores por podar, com sem-abrigos a pedir em cada esquina - aposto que até esses desgraçados hoje foram expulsos das ruas. E já agora, eu fazia uma petição a Sua Santidade para dar um pedacinho da fortuna do Vaticano a Portugal, numa onda de altruísmo que lhe ficava tão bem e que nós só agradecíamos.
Ah, e não, eu não quero saber a que horas o Papa foi à casa-de-banho, nem o que comeu ao almoço, nem nada dessas coisas. Estou mesmo a ver a notícia de abertura da TVI amanhã: "Sua Santidade o Papa Bento XVI soltou um gás pelas 16h07m32s.".
E agora vou ali chicotear-me porque falhei a emissão em directo da chegada do Papa a Portugal. Shame on me.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Foda-se... já chega.

Eu gostava tanto de tirar-te de mim. E já tentei tantas vezes... Foram já tantas as vezes em que disse para mim mesma "Foda-se, já chega!", frase acompanhada de um gesto dramático, como enfiar a moldura que me deste na gaveta mais inútil do meu quarto, ou apagar aquela última mensagem que guardava há meses. Mas depois tu fazes qualquer coisa, um qualquer gesto simples, como olhar para os meus olhos daquela maneira, passar com os nós dos dedos no meu rosto, despedires-te de mim com um beijo na cara que me roça os lábios ou chamares-me aquele nosso nome. Coisas tão simples e que tu fazes sem pensar, e sem sonhares o efeito que têm em mim. Porque eu não te digo, é claro que não te digo. Há outra pessoa de volta, sabias? Bom, quase de volta. E, pela primeira vez desde que partiste, talvez eu até quisesse fazer isto resultar. Mesmo sabendo que ele não é como tu, mesmo sabendo que nunca será. E por isso, mais uma vez, dou comigo a pensar para mim mesma "Foda-se, já chega!" e a esconder o peluche que me deste há anos, aquele com um coração, sabes? E a rezar para que resulte. Para que seja mesmo esta a vez em que te tiro do peito, para que seja hoje o dia em que me sais do coração e dás lugar a outra pessoa. Tu estás no coração de outra pessoa. Outra pessoa está, pelo menos, nos teus dias. Não é justo que eu não consiga ter uma também. Pelo menos alguém que me preencha os dias para eu pensar menos em ti. Se for só isso até aparecer a pessoa certa, tudo bem. Mas deixa-me em paz. Porra... fica com os teus gestos simples e (in)significantes e deixa-me em paz.

domingo, 9 de maio de 2010

E agora...(rufo de tambores.....) As respostas!!

Pronto, até que não fui ignorada, fiquei contente. E, como prometido, cá vão as respostas:


June: eu tirei Psicologia, e estou desempregada. Por isso, se essa é uma das tuas opções... NÃO FAÇAS ISSO!!!!!
Gaja: a minha viagem de sonho já concretizada foi a Londres. Por concretizar é a Nova Iorque. E se puder sonhar muito, mas mesmo mesmo muito, podes juntar o Tibete e o Hawaii.
Se pudesse mudar algo em mim, fisicamente, seria provavelmente o nariz e talvez os lábios que são muito finos. Na minha maneira de ser acho que a única coisa que mudava seria a minha mania de pensar demais em tudo, o que resulta em autênticos filmes de terror por causa da antecipação das coisas e em muita contenção - gostava de ser um bocadinho mais impulsiva e de ser daquelas pessoas cheias de lata para responder aos outros. Mas não vivo obcecada com nada disto, eu gosto de mim :)
Se pudesse escolher outro país para viver, seria Inglaterra, mais precisamente Londres :) mas quando for a Nova Iorque digo-te se mudei de ideias ;)
Mysterious Girl: haha boa pergunta, eu visto-me quase sempre de forma casual, menos quando saio à noite. Ou seja, calcinha de ganga, ténis ou botas sem salto no Inverno, chinelinho ou sandália rasa no Verão, tops e casaquinhos de malha da Zara (ou dos chineses, o que for mais barato :P), ou vestidinho e leggins. Quanto ao curso já respondi, tirei Psicologia, e se conseguires arranjar-me emprego passas automaticamente a ser a minha pessoa preferida à face da Terra :P
Stefi: ora como já disse, teoricamente sou psicóloga, mas na realidade sou desempregada lol. Faço trabalhos para agências de organização de eventos para ganhar uns trocos. Acho que vou gostar de ser psicóloga quando exercer, mas duvido que seja a minha profissão de sonho. A minha profissão de sonho... provavelmente estaria ligada à escrita, gostava de ser escritora, ainda que isso em Portugal não chegue para pagar as contas :S e agora, se me é permitido sonhar, a minha profissão de sonho estaria ali entre aquelas pessoas que são pagas para viajar pelo Mundo e fazer programas de tv sobre isso, e aquelas pessoas que vivem em santuários de animais e tratam de tigres bebés e assim :D
Nas minhas tardes livres costumo estar com os meus amigos, no café ou ao ar livre se estiver bom tempo :)
Infelizmente, ainda não vivo sozinha, mas mal posso esperar!
Anónimo: isso está no meu perfil, quase um quarto de século :)
Eve: essa pessoa foi sem dúvida o meu ex-namorado, e foi completamente inesperado e muito melhor do que eu poderia ter imaginado... ;)
Diogo: boa pergunta. Gostava de viver na Ericeira por vários motivos. Porque é junto ao mar (apesar de não gostar muito das praias de lá), porque tem casinhas pequeninas e ruas estreitinhas e é giro, porque têm uma grande preocupação com o ambiente - por todo o lado há caixotes do lixo e ecopontos para tudo e mais alguma coisa (embalagens de iogurte, óleo e rolhas de cortiça incluídos) e os veículos que fazem a recolha dos ecopontos são movidos a biodiesel (feito com o óleo usado dos restaurantes da zona). Porque tem a gelataria Mar Azul que tem gelado de queijo, porque tem o restaurante vegetariano Gaivota (o melhor a que já fui), porque é um sítio calmo mas tem a cidade mesmo ali ao pé. Ah e porque as casas são baratas e muitas têm kitchenette e eu acho um piadão a isso. Chega?
Girl in Motion: a sério, a sério? Acho que foi o último. Já tinha havido outro a sério antes deste, mas este foi diferente de tudo. Mas não foi uma história de amor de fazer chorar as pedras da calçada, por isso não há muito a dizer... Já nos conhecíamos há uns anos, na altura houve interesse da parte dele mas depois eu voltei para o outro ex-namorado. Anos depois, voltámos a aproximar-nos mais quando eu acabei com o outro moço e voltei a sair com o meu grupo de amigos e pouco tempo depois, puff... fez-se o Chocapic :) acabou quatro anos depois porque mudámos os dois o suficiente para que deixasse de resultar...
Té: como já disse, Londres, e a ti nem preciso de explicar porquê ;) não sonhando tão alto, gostava de viver perto da praia, adorava poder acordar e ver o mar. Mas não me imagino longe do barulho e da confusão da cidade...
Considero que todos somos mais fortes do que pensamos. Já dei comigo a olhar para trás e a pensar "Eu passei mesmo por aquilo e estou aqui...? Fantástico. Venha a próxima!". Acho que todos temos força para tudo, nem que seja com ajuda.
Sem dúvida, eu acho que ninguém é feliz a tempo inteiro, porque todos temos dias menos bons. Mas acho que são as pequenas coisas que nos fazem felizes. As tardes com os amigos, as esplanadas com o solzinho a bater na cara, o pôr-do-sol, o barulho do mar, as flores na Primavera, a cor das folhas no Outono... tanta coisa :) Gestos que me tenham marcado? Oh... ocorre-me um gesto recente... recebi flores em casa com um cartão sem nome mas eu sei de quem foram... ah e a prenda que os meus amigos me deram nos anos... tudo gestos simples e pronto, foi giro :)
Mysterious Girl: essa é difícil de responder, porque depende de muita coisa... da minha disposição no momento em que qualquer coisa má acontece, de outras coisas que tenham acontecido, acho que até da altura do mês... :P mas suponho que a desilusão é das coisas que me fazem sentir-me pior.
Ora eu tornei-me vegetariana há alguns anos porque começou a fazer-me confusão saber o que os animais sofriam nos matadouros. Então, deixei de contribuir para esse sofrimento. Depois, tornou-se uma espécie de filosofia de vida, que implica o respeito por todos os animais. Eu realmente não me considero superior a nenhum animal só por ser racional, portanto não me acho no direito de comer nenhum animal, e muito menos quando não há necessidade disso. Acho que nunca me custou muito, apesar de adorar carne na altura. Hoje em dia não sinto falta rigorosamente nenhuma de comer carne e era incapaz de voltar a fazê-lo, só o cheiro faz-me torcer o nariz, blhec.
E pronto! Espero ter respondido bem a tudo e ter satisfeito a vossa curiosidade :P

quarta-feira, 5 de maio de 2010

É a vossa vez de perguntar!

Estou para aqui desinspirada e, mesmo correndo o risco de ninguém me responder porque vocês podem não querer saber nada sobre mim, lembrei-me disto: têm dois dias - dois dias inteirinhos!! - para perguntarem o que quiserem à Sofia. Mas o que quiserem, mesmo. Sem tabus. E eu juro que respondo. Agora por favor não me ignorem :(
Váááá!!! :)

terça-feira, 4 de maio de 2010

Atenção: o post que se segue não é aconselhável a cardíacas.

Ai vieram ver na mesma? Depois digam que eu não avisei. Achei que era altura de animar a coisa. E lembrei-me disto. É que... homens giros e tal há muitos. Agora homens giros e tal e que me aceleram os batimentos cardíacos... nem tanto. Mas aqui ficam os exemplares. Ah... não precisam de agradecer, meninas :)





Wentworth Miller





Robert Pattinson






Gerard Butler





Paolo Nutini




Leonardo DiCaprio (eu sei que ele agora é cota mas aqui tinha uma pinta...)





Eric Dane (aiii...)




Chace Crawford




Channing Tatum




Bradley Cooper





Justin Chambers





Benjamin McKenzie (o meu número 1, confesso)




Vá, inspirem, expirem, contem até dez... calma, calma... ;)

domingo, 2 de maio de 2010

Gostava de ainda te saber de cor.

Gostava de ainda te saber de cor. De poder fechar os olhos e rever cada traço teu, cada gesto, cada olhar. Eu revejo-os, sim, mas agora já não é o mesmo. Não têm o mesmo encanto. Mesmo sem quereres, partiste-me o coração tantas vezes que os teus gestos perderam o encanto. Continuas a marcar-me, a ter o teu efeito sobre mim, mas não penso em ti com a leveza de antes. É impossível... Eu sei que também te parti o coração, eu sei. E desde aí tem sido como andar num carrossel imparável. Há dias em que o carrossel anda muito rápido e eu só quero fugir de ti, de nós, dos nossos dias, dos momentos, das palavras, dos toques, do teu olhar meigo e dos teus lábios suaves que me prendem sempre, sempre. E depois há dias em que o carrossel anda tão devagar que o Mundo em volta pára e somos só tu e eu outra vez. Ou eu gostava que fôssemos só tu e eu outra vez. Mas não somos, pois não? Nunca mais fomos só tu e eu, desde que te parti o coração e que tu desfizeste o meu, uma e outra vez. Parei agora para ler e a sensação que tenho é a de que escrevi isto tudo sem respirar. Porque tu deixas-me assim, sem saber bem como respirar, a respirar sem saber bem como viver, a viver sem saber bem como seguir sem ti. Nesses momentos, gostava de ainda te saber de cor como antes, com encanto, que nunca tivéssemos deixado que o nosso amor se tornasse tão complicado, que ainda fôssemos só tu e eu. Que o carrossel andasse e o Mundo parasse só para nós.