Dear Cupid, next time hit both.









domingo, 25 de novembro de 2012

No fundo, apetecia-me ser um bocadinho menos eu


Apetecia-me voltar ao tempo em que não passava sem isto. Em que ansiava por chegar a casa e ler os comentários, responder-lhes, escrever um novo post, ir ler os blogues do costume, comentar. Apetecia-me voltar ao tempo em que ligava o portátil de propósito para vir ao blog. Mas agora não me apetece, há muito tempo que não me apetece e não sei como fazer com que me apeteça. Na verdade, há muito tempo que não me apetece nada do que podia apetecer e que não sei o que me apetece nem como encontrá-lo. Confusos? Bem-vindos à minha cabeça.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

E quem me dera saber limar-nos. Mas não sei.


É nos cantos das histórias de amor que vemos se valeu a pena entregar o nosso coração. Nos cantos bicudos, limados, assim-assim. É nas arestas que nos encontramos e ao que restou do que demos, é ali sentados que fazemos o balanço entre o que entregámos, o que recebemos e o que nos foi tirado. Dizem que é a olhar o passado, mas é nos cantos das histórias de amor. Não é a fazer contas às vezes que demos as mãos, que cantámos canções ao ouvido, que nos deixámos acreditar. Não é a desfiar os sonhos que temos agarrados ao pulso, é a medir as fendas do nosso coração. Os cantos bicudos deixam sempre fendas maiores, os outros suavizam-nas e podemos respirar. E podemos limá-los, olhar o passado e limá-los, ou limá-los enquanto amamos e arredondar a nossa história de amor. Para que um dia as fendas não sejam tão grandes, para aprendermos se valeu a pena assim. Porque é nos cantos das histórias de amor que aprendemos se valeu a pena o que levaram do nosso coração.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

E era giro se fosse desta.


O que eu queria era chegar-te. Chegar para que não quisesses mais nenhum pôr-do-sol nem mais nenhum amanhecer sem mim. Chegar para que pudesses não voltar a ver as estrelas, nem a ouvir o barulho do mar. Queria chegar para que os teus olhos ficassem nos meus e tu sorrisses, e isso te bastasse como me basta a mim ouvir-te a rir. O que eu queria, era que tu já não pensasses na vida sem mim, que não olhasses para horizontes onde eu não estou, que não imaginasses que mais alguém pode encaixar-se nos teus braços como eu nem que mais alguém pode conjugar contigo o verbo amar como eu um dia poderei fazer. O que eu queria era que tu soubesses ler-me e visses que eu queria-te mais nos meus dias e menos nos meus sonhos, que me desses tanto como eu tento dar-te a ti, que me pegasses na mão e me levasses contigo porque esse caminho que segues só faria sentido comigo e nunca, nunca sem mim. O que eu queria... era chegar-te, ser o suficiente para seres tu a pessoa que eu tenho acreditado que um dia, e ao contrário de todas as outras, iria ficar.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Como ficar sem auto-estima em cinco minutos

Convivam com crianças. A sério. Com sorte, podem ter diálogos como os que tive hoje.

Serzinho irritante 1 - Oh Sofia, tu tens um bebé na barriga?
Sofia - ... não...
Serzinho irritante 1 - Ah... mas parece!
Sofia - ...

Cinco minutos mais tarde...

Sofia - A tua sorte é que tu és gira, miúda...
Serzinho irritante 2 - E tu, és gira?
Sofia - Eu sou linda, claro...
Serzinho irritante 2 - Não és nada... tens o nariz bicudo! Como o de um picapau!
Sofia - ...

Experimentem. Implacáveis.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Eu gostava de ir brincar ao Halloween...

... Mas em vez disso vou trabalhar. E também gostava de ter feriado amanhã, mas também vou trabalhar. E depois também vou trabalhar. E depois também, e depois também, e depois também, e depois também, e depois também, e depois também, e depois também, e depois também, e depois também, e provavelmente depois também. Contaram os 'depois também'? Pois. Caso alguém já se tivesse perguntado, é por isso que agora nunca ponho aqui os pés... Já disse que amanhã é feriado e eu vou trabalhar?

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Sabes que precisas de ir ao ginásio quando...

Finges que estás grávida para poderes usar o wc de um restaurante sem teres consumido lá nada. E resulta. Fuck my life.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Não sei porque não consigo escrever-te

A sério que não sei porque é tão difícil. Logo eu, que sou boa a escrever e que só queria mesmo dizer-te duas ou três coisas. Queria dizer-te que me dás borboletas e que és tu que me fazes desenhar aqueles corações estúpidos nos cantos dos meus cadernos. Que a tua voz é o meu som preferido e que já tenho músicas que me fazem pensar em ti. Queria só dizer-te que há poucas coisas melhores no mundo do que adormecer encostada a ti e que quando acordo ao teu lado preciso de sentir que estás ali. Que me fazes sorrir só por me lembrar de ti e que por ti eu deixei tudo o resto que não interessava. Na verdade, eu deixei o que interessava também, e isso passou a não interessar. Queria só dizer-te que gosto que não me deixes andar descalça e que me abraces a meio da noite, e que não me faças perguntas de manhã porque sabes que eu não vou estar bem-disposta. Que gosto da forma como te ris e que dizer-te que sim foi das melhores coisas que já fiz até hoje. Que, na eventualidade de isto correr mal, terás sido o melhor erro que já cometi. Queria só dizer-te isto. Pronto, já está.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Só para saberem...

Estou viva. Extremamente irritada hoje, farta de não ter net em casa (embora tenha de admitir que agora sou uma pessoa bastante mais produtiva), de ter as minhas pessoas longe, de ter saudades e não poder fazer nada para mudar isso, de me parecer que o meu dinheiro tem asas, da pilha de loiça suja que se acumula no lava-loiça, da senhora do McDonalds que já veio aqui 28 vezes ver se o meu café ainda não acabou (sim, pedi a coisa mais barata para poder usar a vossa net, e pretendo fazê-la durar!), desta cidadezinha irritante em que já tentaram assaltar-me. E tenho fome. Mas estou viva. Era só para saberem.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Sorte é o pipi da tia.

Acho que se ouvir mais uma pessoa a dizer "ah vais viver para x sítio?? que sorte!", prego-lhe semelhante chapadão que só pára de dar voltas nas cuecas quando bater na parede. Sorte? Sorte era ter-me caído um bilhete de avião no colo. Sorte era ter ganho o euromilhões e assim ter dinheiro para ir. Sorte era uma alma caridosa ter-se chegado ao pé de mim e dizer "Oh minha donzela que sois tão linda, quereis fazer o favor de pegar nesta passagem de avião para uma das cidades mais fantásticas do mundo? E tomei lá também uma casinha já com a renda paga para os próximos tempos, e já agora, porque não levardes a família e os amigos consigo? Fazei o favor, ora essa, o prazer foi todo meu!". 
Qualquer uma dessas hipóteses teria sido sorte, sim. Mas, por estranho que pareça, não foi o caso. Incrivelmente, tive de pagar o voo, tive de trabalhar bastante e de me poupar a muitas coisas para juntar (muito) dinheiro para sobreviver nos próximos tempos, tive de deixar um trabalho de que gosto para já, sabendo que muito provavelmente vou servir às mesas. Tive de sair da minha zona de conforto porque vou deixar o que me é conhecido, o que me é confortável, o que é seguro, e até o meu idioma vai ter de ser trocado por um em que não sou fluente. E pior do que isto tudo, descobri hoje, vou ter de deixar pessoas. Pessoas de quem gosto e que estão na minha vida. E se umas vão continuar lá quando eu voltar, outras podem não estar, porque a vida continua, as pessoas seguem em frente e nós ficamos para trás.
Portanto, não é sorte. É sacrificar umas coisas para ter outras, é ter força para fazer ouvidos moucos a quem disse que eu era louca, é ter em mente que é um sonho tornado realidade e que a vida é curta demais para viver no morno. É ter coragem, sobretudo. Ter coragem para ser feliz, quando o que temos, o que todos os outros têm e que lhes chega, não nos chega a nós.

domingo, 20 de maio de 2012

Destino, esse filho da p***

A vontade é encostar esse cabrão do destino à parede e perguntar-lhe afinal que merda vem a ser esta. Perguntar-lhe por que motivo masoquista ele te meteu no meu caminho, logo agora, que eu já tenho outro traçado para mim. Por que motivo eu tenho de escolher, por que motivo não posso ter tudo, e por que motivo não apareceste quando eu não tinha nada. Por que motivo eu tenho de escolher deixar-te aqui e ir atrás do meu outro sonho, o que não envolve fazer parte de outra pessoa, sentir que pertenço a alguém e que tu irias pertencer-me também, depois de tanto tempo sem o sentir com ninguém. Mais do que deixar-te, sinto que me estás a ser roubado. Que alguém, num acto de sadismo, resolveu que tu ias entrar na minha vida, só para eu ver como era, só para que me esfregassem na cara como a felicidade com alguém afinal é possível, mesmo antes de me dizerem "Pronto, agora que já viste, podes ir-te embora como tinhas decidido que ias". Mais do que deixar-te, sinto que me estás a ser arrancado das mãos. E elas vão ficar vazias sem ti, e eu não sei quando vou conseguir voltar a segurar outras. 
Caralho do destino.
E tu? Onde andavas tu??

quarta-feira, 16 de maio de 2012

domingo, 29 de abril de 2012

Não são vocês, sou eu

Não sei bem como aconteceu. Aos poucos, fui escrevendo menos. Fui trabalhando mais, é verdade, mas isso não significa que ponha o trabalho em primeiro lugar! Vocês continuam a ser importantes. A sério que sim. Eu sei que houve tempos em que meia hora depois de publicar um post eu já estava aqui batida para ler comentários. E eu continuo a gostar dos comentários, a sério que continuo. O problema não é vosso, é meu. Eu é que fui dedicando menos tempo à nossa relação. Fui precisando menos e menos de escrever, e quando não escrevia fui percebendo que afinal não sentia falta... Mas juro que sempre que disse que nunca iria deixar-vos era verdade, eu acreditava mesmo que não passava sem vocês, que não vivia sem isto, que enlouquecia se não pudesse escrever. Se calhar tomei-vos como garantidos, eu sei, eu sei... Diz-me muito que continuem aí. Por isso vou fazer um esforço e tentar dedicar-me outra vez mais à parvoíce (ou à partilha da parvoíce, porque na verdade ela continua no meu dia-a-dia). Só não prometo voltar já já a responder aos comentários, sim? Tenho uma segunda oportunidade?

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Someone like you

Alguém que nos faz voltar a respirar. Alguém que nos faz ouvir o telemóvel e esperar sempre que seja ele. Alguém que nos tira outro alguém da cabeça. Alguém que nos faz dizer "já não quero mais" aos amigos coloridos, e "não estou interessada" aos que vierem. Alguém cujo abraço forte nos permite adormecer sem pensar em mais nada. Alguém com quem conseguimos andar de mãos dadas.Alguém com quem vamos ao cinema e não vemos metade do filme. Alguém com quem nos tornamos "um desses casais". Alguém que gostávamos de apresentar aos nossos amigos. Alguém a quem temos vontade de dizer "já tinha saudades tuas" quando finalmente o vemos. Alguém com quem precisamos de contacto físico, o estar perto não basta. Alguém que nos faz rir. Alguém com quem voltamos a usar nomezinhos foleiros. Alguém que se preocupa connosco e nos ralha por andarmos descalças. Alguém em quem temos orgulho. Alguém em quem acreditamos. Alguém que sai de casa de propósito para nos levar ao carro, apesar de serem 2h da manhã e estar um frio de rachar. Alguém que nos segura a mão quando estamos doentes. Alguém que vamos deixar dentro de mês e meio para ir atrás de um (outro) sonho.
É o pior timing de sempre.

terça-feira, 20 de março de 2012

Sabes que és adulto quando... #3


... os casamentos a que vais deixam de ser dos teus familiares para passarem a ser dos teus amigos.

M-E-D-O.

terça-feira, 6 de março de 2012

Epá...


...estive quase uma semana sem escrever no blog. Houve um dia em que até me esqueci que tenho um blog. E de repente lembrei-me "ah, é verdade, eu tenho um blog!". É assim que isto anda, entre pouco tempo para escrever e falta de inspiração. Ainda vão a tempo de fugir, tenho p'ra mim que isto daqui só piora. Depois não digam que não avisei...

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Sabes que és adulto quando... #2


... nos jantares com os amigos, uma boa parte deles bebe um copinho de vinho tinto em vez de Coca-Cola ou Iced Tea. E alguns deles até discutem a qualidade do vinho.

E claramente sou eu na imagem, porque percebo muito pouco disso e dar comigo assim tão rodeada de gente crescida quando eu ainda tenho vontade de deitar o gás da Coca-Cola pelo nariz é assustador.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Mas um dia digo-te.


Sabes, eu apanhava aquela granada por ti. É isso que tenho feito, apanho todas as que me atiras. Não quero mais granadas nas tuas mãos. Não te quero mais a fazer malabarismos, porque não tem de ser assim, queria que soubesses que comigo não seria assim. Eu iria à tua frente para o caso de haver minas, eu sacava da espada se aparecessem os vilões, eu dava-te a mão num labirinto e guiava-te dali para fora. É isso que me apetece, dizer-te que podes pôr o coração nas minhas mãos e seguir descansado, porque eu nunca o deixaria cair. Se eu fosse ela, eu teria apanhado todas as granadas por ti, sem sequer largar a tua mão.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Sabes que és adulto quando...


... percebes que chegou o dia de Carnaval e tu não levaste com um único balão de água. Por um motivo simples: já não andas na rua a passear, passas os dias a trabalhar. Não sei se não preferia os balões de água.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Vocês batam-me...


...que eu deixei passar o Dia dos Namorados sem um post à altura (chicotadas mentais. Ao menos eu avisei-vos que isto andava nas ruas da amargura.). E agora que reparei que lhe chamei Dia dos Namorados, assim, com letra maiúscula e tudo, ainda vos autorizo a baterem-me mais. Um par de estalos bem afincados, vá, eu nem me defendo. É, eu não percebo bem esta brincadeira. Que seja o dia de S. Valentim, ainda é comó outro, ainda escapa, diz que há toda uma lenda. Agora Dia dos Namorados? Dia dos Namorados...? (oh porra, as maiúsculas outra vez.) Mas o que é que essas pessoas que namoram têm para merecerem um dia e eu não? Humm? Desde quando merecemos um dia só porque estamos numa relação? Fazia mais sentido haver dia das bodas de ouro, que isso sim, é caso para fazer festa. Agora temos um namorado e de repente merecemos um dia especial do ano? Vá-se lá perceber.

P.S.: despeito, puro despeito. Ai que vou ser tão atacada nos comentários. Já vejo os meus anónimos com espuma branca ao canto da boca. Vinde daí essas pedras!

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Este blog está nas ruas da amargura


Não tenho tempo suficiente mas, acima de tudo, não tenho inspiração suficiente. E agora?

domingo, 5 de fevereiro de 2012

A vida não se aprende nos livros - 13

Eu já aprendi que, por muito que eu vá ao supermercado só para comprar duas ou três coisinhas, saio de lá sempre cheia de sacos e com a carteira muito, muito mais vazia. Ainda no outro eu fui ao Continente só para comprar leite. Saí de lá com cinco sacos cheios. Como é possível?? Uma pessoa vai, até chegar ao leite passa no corredor das bolachas e resolve ir ver o que há de novo no sector. Depois lembra-se que o pão está a acabar-se e vai buscar pão. Depois vai aos enlatados ver se há cogumelos condimentados e vê mais duas ou três coisas de que até precisava para fazer determinada receita. Depois vai finalmente buscar o leite e pelo caminho passa nos congelados e lá vão mais duas ou três coisas. Depois, além do leite, leva também natas que estão mesmo ali ao lado e dão sempre jeito, e a caminho da caixa passa pelos lacticínios frescos e lá vão mais duas embalagens de iogurtes que é coisa que nunca há a mais cá em casa. E pronto, por esta altura não me cabe mais nada no cesto e tenho mesmo de ir para a caixa (onde estão sempre pastilhas elásticas com fartura, e que há-de uma pessoa fazer enquanto espera pela sua vez a não ser escolher sabores de pastilhas e juntar duas embalagens ao cesto?). No final pago mais de 50€ e, num dia normal, ter-me-ia esquecido do leite... Desta vez não, ao menos isso!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Da próxima vez, vou querer toda a tua atenção.


Desculpa, mas não vou chamar-te amor. Não vou chamar-te amor porque isso implicava que o fosses, e que eu te escrevesse, como se escreve sempre aos nossos amores. E eu nunca te escrevo. Oh, eu falo contigo o tempo todo na minha cabeça, mas escrever-te, nunca. Porque não sei o que (nem como) dizer-te. E não devia ser fácil? Abrir a alma a quem nos tem o coração, quero dizer. Não devia ser fácil? Dizer-te que converso contigo todos os dias, mesmo a sério, em voz alta e tudo? Que imagino as tuas respostas, os teus comentários, as tuas expressões, e que respondo como se estivesses ali? Devia ser fácil. Devia conseguir dizer-te que eu sonho acordada mas queria que tu dormisses a sonhar comigo, que tu podias ver que eu sou a tua pessoa, que queria que os nossos corpos estivessem perto o suficiente para tu me abraçares. Que está tudo ao contrário, sabes que está tudo ao contrário? Esta noite eu podia ter as mãos no meio das tuas e dormir muito mais descansada, completa até, mas tudo o torna impossível. Para mim tu nunca estás perto o suficiente, eu queria-te sempre mais, e gostava de saber que para ti é igual. Eu gostava de saber que encaixo na tua vida, que há espaço para mim, que me vês no canto do sofá em que eu costumava sentar-me e que sentes a minha falta antes de adormecer. Gostava que fôssemos mais amantes que amigos, e que soubesses que eu me lembro de cada palavra que me disseste, mesmo as mais banais, e que as tenho em modo replay na minha cabeça, o tempo todo. Queria que soubesses que sempre que ganho um desejo eu desejo-te a ti, que não esquecesses a cor dos meus olhos e que pelo menos sonhasses tudo o que podíamos ser porque eu, eu sei-o, sei-o de cor. Eu sei que pareço tola, eu sei que podia fazer muito melhor, mas é que eu olho para ti e esqueço-me das coisas que acho que sei, e queria que soubesses isso também, que é só porque tu me encantas ao ponto de ficar sem ar. Gostava de estar nos teus minutos como tu estás nos meus, de te fazer aparecer sorrisos e de te apertar o peito só porque não estou. E gostava que me dissesses, mas ainda mais que me mostrasses, que me aparecesses e me desarmasses com um sorriso e a música perfeita no fundo. É que eu... eu encosto as mãos ao peito e não sei como consigo sentir o meu coração a bater, porque eu juro que o deixei aí contigo. E tu precisavas de saber, mas eu não sei dizer-te nenhuma destas coisas. E é por isto que não te chamo amor.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Opá, já podiam ter dito.



Ahh então é isso? E eu que tenho perdido horas de sono com esta brincadeira? Livra... Muito mais descansada agora! Uff!

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Então é assim?


Eu não venho aqui durante dois dias e quando volto tenho mais 2 seguidores? O que acontece se eu não puser aqui os pés durante um mês? Hum? Vou experimentar, pronto, adeus, até 20 de Fevereiro.






Estava a brincar, não vou nada :)

domingo, 15 de janeiro de 2012

A vida não se aprende nos livros - 12

E não é que é absolutamente verdade? Todas as manhãs, xiça.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Ups - 6


Isto comigo é o pão nosso de cada dia, ou não fosse eu surda que nem uma porta. Então acontece isto:

Pessoa x - Oh Sofia, blajhodskfhkfhkdhkdjgrkj.....
Sofia - O quê?
Pessoa x - Bjodidisrutuhsdjgdkjgkth!
Sofia - Hã...?
Pessoa x - Buyegfjrgotgkkdfjidkjshefurhfk!!
Sofia - Desculpa, não percebi...
Pessoa x - BFURUITISEJIGKJDJHCFZRJESGHFR!!!!
Sofia (ainda sem perceber, a acenar com a cabeça e com um sorrisinho para o caso de a pessoa ter dito uma piada) - Ahh! Um-hum...

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Para os homens: lição de sobrevivência #1


Se uma miúda vos diz que tem frio, ela não está a tentar iniciar uma conversa sobre o tempo. Ela não está à espera que vocês respondam "Epá realmente está muito frio, e a chuvada que aí vem?" ou "Pois isto tem estado agreste, e não ouviste falar do tufão que vai atingir o Uzbequistão?". Homens, se uma miúda vos diz que tem frio, é simples: ela está à espera que vocês a aqueçam. DUH.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Se calhar assim é mais fácil.











É que eu já não sei bem o que dizer. As palavras não me chegam.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Mas se calhar é pedir muito.


O que eu queria era saber. Saber de ti, saber a que horas acordaste e se olhaste para o lado e pensaste em mim quando viste o vazio, porque eu penso sempre em ti por não ter o teu ombro para me encostar quando acordo. Saber se vestiste aquele casaco preto em que ficavas tão bem e se fizeste a barba ou se a deixaste crescer mais um dia. Queria saber se comeste os mesmos cereais ao pequeno-almoço e se saíste de casa atrasado como sempre, se te encontraste com os teus amigos antes do trabalho, se falaste de mim a algum deles. Queria saber se há mais alguém no teu pensamento ou se sou só eu. Se também esperas por notícias minhas, se também sentes a minha falta, se também sorris quando te lembras mas também ficas triste por eu estar tão longe de ti. Queria saber se, como eu, querias voltar atrás e poder prolongar só mais um bocadinho aquele instante, o último, se te ficou alguma coisa por dizer, queria saber o que sentes quando ouves o meu nome, se há músicas que te façam pensar em mim e se o meu perfume se mantém na tua almofada. Queria saber se os teus dias têm menos cor por eu não estar neles, saber se usas o mesmo after-shave e se o teu riso ainda tem o mesmo som que eu recordo. Queria saber o que fazer aos dias agora que eles têm o dobro do tamanho e a que me agarrar quando tudo parece tão pouco importante, menos tu. Eu queria saber como tu segues tão bem sem mim quando eu não sei bem como fazê-lo sem ti.