Sinto a tua falta. Passaram-se dias, meses, mais de um ano, e eu ainda sinto a tua falta. E eles dizem que passa. Que sim, que passa sempre. Mas eles não sabem de nada, amor. Não sabem do encaixe perfeito da minha mão na tua nem de como as horas corriam quando estávamos juntos. Não sabem do conforto que éramos nem da paz no teu rosto. Não sabem da luz que tinham os teus olhos, nem de como nunca mais encontrei essa luz em ninguém e, desde então, vivo na sombra. Não sabem da mágoa no teu rosto de primavera quando te deixei, nem da que causámos um ao outro desde aí. Não, eles não sabem de nada, amor. Nem da tua voz no meu ouvido a dizer-me baixinho as coisas com que agora nem sonho, porque acordar seria doloroso demais. Eles não sabem como é viver todos os dias contigo no coração e com a (in)certeza de que se calhar, só se calhar, eu podia ter tentado um bocadinho mais. Eles não sabem de nada, mas eu sei que o teu sorriso não me passa, e nem a saudade - nunca.
O tempo é o melhor remédio...
ResponderEliminarQuando escreves assim fico sempre sem saber o que te deixar no comentário, a sério. Porque é como dizem...só quem tem o sapato calçado sabe onde lhe aperta.
ResponderEliminarUm beijo
Eu não sei, não sei nada, mas por esta descrição esta relação parecia mesmo especial. Se calhar devias mesmo ter tentado um bocadinho mais.
ResponderEliminar:)
Nokas: mas... quanto tempo?
ResponderEliminarPipoca: oh... obrigada querida*
Ana: e era. Mas não se trata de dever ter tentado, trata-se de poder ter tentado... no dever não penso, nem gosto de pensar no que devemos ou não fazer, muito menos no que devíamos ou não ter feito... já é mau de vez em quando achar que podia ter tentado mais (ainda)
Este texto tocou-me...
ResponderEliminarMuito bonito!
Nem sei bem o que dizer, apenas que o sinto à minha maneira, e de uma forma profunda ;)
Morah: obrigada* nem sei se é bom ou não sentires isso... beijinho
ResponderEliminartal e qual ....
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