Dear Cupid, next time hit both.









segunda-feira, 25 de abril de 2011

So where the fuck are you, anyway?


Esta brincadeira de encontrar a pessoa da nossa vida cansa. É uma maratona, já repararam? Há quanto tempo a procuram? Eu comecei a procurá-la há mais de dez anos. Bom, não a procurá-la oficialmente (aos 13 anos sabia lá eu o que eram almas gémeas - na verdade, aos 25 continuo a não saber bem...), mas a incursar nestas coisas dos amores e das paixões. E é tão difícil! Arrisco-me mesmo a dizer que é a tarefa mais difícil que temos ao longo da vida. Eu já o faço há mais de dez anos e continuo a não ter ideia de como se faz... Como é que se procura uma coisa que não conhecemos, sobre a qual não sabemos nada? Até podemos achar que sabemos, podemos achar que queremos uma pessoa assim ou assado, com olhos cor de não sei quê e personalidade xpto. Mas depois aparece-nos um que não tem nada a ver e é por ele que nos apaixonamos, portanto, é como se não soubéssemos nada sobre o que estamos a procurar. E, mesmo depois de encontrarmos uma pessoa, não sabemos o resto. Os meus dez anos de experiência não me ensinaram lá grande coisa. Uns quanto do's and don't's, dos básicos. De resto, continuo na ignorância! Quando o encontramos, fazemos o quê? Convidamo-lo a sair ou esperamos que ele nos convide? Damos-lhe o nosso número ou esperamos que ele o peça? Procuramo-lo no facebook (esta é nova) e metemos-lhe um like numa foto (blhec)? E depois, quando saímos com ele? Vamos simples ou empiriquitadas? Esperamos um beijo no fim da noite ou guardamos para mais tarde? Ligamos no dia seguinte ou esperamos que ele ligue? Quanto tempo temos de esperar até desesperar se ele não ligar? E quando nos apaixonamos? Quanto tempo devemos esperar até abrir o jogo, por quanto tempo devemos fazer-nos um bocadinho de difíceis? E se não nos apaixonamos? Continuamos a tentar, damos-lhe mais uma hipótese (ou duas, ou três?) ou cortamos-lhe logo as asas? É cansativo, desesperante, leva-nos à exaustão. E continuamos a fazê-lo, a procurar, porque queremos acreditar que, no final, compensa. E sim, por muito que repitamos a frase cliché e que ela até seja verdade - "O truque é parar de procurar!" - na realidade passamos o tempo a procurar. Sempre que o nosso olhar se cruza com o de um moreno giro do outro lado do bar, sempre que aceitamos um convite para um café, sempre que sorrimos para aquele amigo, procuramos alguma coisa nele que nos diga que pode ser ele a pessoa. Bom... eu vou continuar a procurar. Desejem-me sorte!

10 comentários:

  1. O importante é que vais encontrar e não tanto o tempo...

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  2. "faço isto ou faço aquilo?"
    E que tal seguir o que se sente no momento? ;)

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  3. Há coisas que não se procuram, simplesmente acontecem. Não desesperes, terás com toda a certeza um principe algures á tua espera. Bjinho grande e boa sorte ;-)!

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  4. Quanto mais nos concentramos nessa procura, pior. Pior para nós, para quem nos rodeia, pior para todos. Penso que só acontece o que tem que acontecer, bem, e o que fazemos para que aconteça. Eles, as nossas caras metades, estão por aí (o meu está aqui), não precisamos de ir em busca deles, porque como dizia a minha avó com anos de sabedoria, o que é nosso, às mãos nos vem parar.

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  5. Porque não fazer o que o coração pedir? Se o coração quiser dar-lhe, se o coração pedir, ceder, se o coração disser que sim, não lhe dizer que não..
    Menos pensamentos e dúvidas e mais espontaneidade =)

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  6. A outra metade assim como nós desejamos acho que é impossível...mas encontrar alguém que nos complete e tenha defeitos e qualidades completamente opostas acho que sim...é uma questão de tempo...no meu caso, foi da minha turma durante alguns anos e não gostava dele.. ou simplesmente não ligava .. era mais um da turma...seguimos caminhos opostos.. cada um foi par sua cidade estudar, cursos diferentes... nunca pensei no assunto...e num simples jantar de antigos alunos do Externato..( que acho que ainda o fazem hoje) encontrei o amor..afinal era o dito da turma a quem eu ignorei e a partir do jantar, trocamos contacto e nunca mais nos largamos.. não precisamos de formalidades de convidar, de nos fazermos difíceis, de esperar de contactar, de alguém ser o primeiro a convidar...começou por ser uma amizade que nos víamos, jantávamos saíamos sem saber..durante alguns meses e depois as coisas foram-se conciliando apesar de estarmos a 40km a trabalhar...ok foi ele mais atrevidote porque sou de outra geração, não havia Internet os telemóveis não tinham rede em todos os lugares.. mas até hoje..é assim...não há formalidade de convidar ou dar uma rosa.. o momento é que determina.... lembro-me que tudo começou com o convite para um copo a 9 de Novembro e acabou por ser um fim-de-semana em Salamanca! Por isso, não tenho dicas ou receitas.. as coisas acontecem...e a tua vai acontecer quando menos esperares!

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  7. Boa Sorte!
    Vais encontrar... mais cedo ou mais tarde.

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  8. Rosinha: aii o tempo também é importante...

    C.: faço? uff ainda bem! ;)

    S.: já muitas pessoas levaram um par de patins de mim por fazerem o que sentiam no momento... há coisas que não são adequadas ao momento, por mto que nos apeteça fazê-las, e que assustam o outro quando ele ainda não sabe se está na mesma onda que nós ;)

    Beu, a ruiva: eu espero que sim :)

    teorianasnuvens: não acredito nada nessa coisa de só nos acontecer o que tem de acontecer... acontece o que nós fazemos! Se eu ficar fechada em casa em vez de sair, a probabilidade de conhecer alguém diminui imenso... se não falar com as pessoas, a mesma coisa... ;)

    Morah: não sou nada a favor disso lol... se a outra pessoa ainda não estiver na mesma onda, podemos deitar tudo a perder só pq fizemos uma daquelas coisas ridículas que o coração nos dá vontade de fazer! Acho preferível ter algum cuidado ao início para não pôr o outro a fugir... e acredita que já muitos me puseram a fugir assim lol

    Marge: quando me refiro à outra metade não é a um ser perfeito, é só à pessoa que nos completa... defeitos todos temos. Oh depois de se estar na relação já não importa quem faz ou pede primeiro, eu refiro-me ao início, antes mesmo de se saber o que aquilo é ou se é alguma coisa... e suponho que, mesmo no início, na tua geração seja diferente... à partida, ambos querem uma relação séria, já não estão para andar a brincar com isso. Na minha idade não é assim... E eu acredito plenamente em dicas e receitas, ainda que seja impossível que sejam infalíveis ou seguidas à risca, pq isso não teria piada nenhuma. Mas que há coisas que não devem ser feitas no início duma relação, há... afugentam qualquer pessoa mentalmente sã!

    Palavrinhas: obrigada* espero que sim...

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  9. Vou levar comigo, ok? =)
    Está muito bem dito...

    Beijinhos***

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