A mim sempre me disseram que a culpa é dos dois quando uma
relação não funciona. Então desculpa. Desculpa se as músicas que te cantava
eram parcas em palavras e nunca percebeste tudo o que significavas. Desculpa se
não sabes que eu dava alguns dos meus dias para ainda estar contigo, o meu
orgulho impediu-me de to dizer depois de não me quereres mais. Desculpa se
nunca soubeste que eras importante a este ponto para alguém, mesmo com todos os
teus defeitos pelo meio. Desculpa as noites que passei sem dormir e sem me
importar com isso, porque o teu braço por cima de mim valia por cem horas do
meu sono. Desculpa tudo o que deixei de fazer para ter mais um par de horas ao teu
lado. E a saliva que gastei a fazer-te rir e não a beijar-te – o teu riso
fazia-me tão feliz, desculpa. E desculpa se não escondi completamente as minhas
falhas. Peço desculpa por todas as páginas da nossa história que deixei em
branco por estar ocupada demais a vivê-la e a achar que desta vez era a sério. Desculpa
também por nunca ter dito que iria contigo para onde tu fosses, não queria
assustar-te. Desculpa a força com que costumava segurar a tua mão - tinha medo
que largasses a minha. E desculpa não ter dito a verdade, não ter dito que
voltei para ti, por ti, por nós. Desculpa ter acreditado tanto, e ter esquecido
tão pouco até agora. Talvez também tenha sido eu. Eu e a minha mania de gostar
demais, de querer demais, de mostrar demais. Então desculpa. Desculpa não te
ter dado o mundo – ele estava na mão que tu não quiseste mais segurar.
Escrito ao som de White blank page - Mumford & Sons.
:( não gosto nada de te "ler" assim. E não me parece que tenhas nada a pedir desculpa, pelo contrário. Beijo
ResponderEliminarPensamos sempre que estamos a fazer o correto e se calhar até estamos (naquele momento) o amor ofusca-nos...
ResponderEliminarÉ caso para dizer: "Matem o cupido" que só provoca estragos, não acerta uma, porra!
Bjnhs
A minha resposta a este texto: lágrimas.
ResponderEliminarPipoca querida: this too shall pass... ;)
ResponderEliminarBruna: nem uma para a caixa, esse filho da mãe!
R*: curiosamente também já "respondi" assim a um texto teu...