O que eu queria era chegar-te. Chegar para que não quisesses mais nenhum pôr-do-sol nem mais nenhum amanhecer sem mim. Chegar para que pudesses não voltar a ver as estrelas, nem a ouvir o barulho do mar. Queria chegar para que os teus olhos ficassem nos meus e tu sorrisses, e isso te bastasse como me basta a mim ouvir-te a rir. O que eu queria, era que tu já não pensasses na vida sem mim, que não olhasses para horizontes onde eu não estou, que não imaginasses que mais alguém pode encaixar-se nos teus braços como eu nem que mais alguém pode conjugar contigo o verbo amar como eu um dia poderei fazer. O que eu queria era que tu soubesses ler-me e visses que eu queria-te mais nos meus dias e menos nos meus sonhos, que me desses tanto como eu tento dar-te a ti, que me pegasses na mão e me levasses contigo porque esse caminho que segues só faria sentido comigo e nunca, nunca sem mim. O que eu queria... era chegar-te, ser o suficiente para seres tu a pessoa que eu tenho acreditado que um dia, e ao contrário de todas as outras, iria ficar.
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
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também gostava de uma realidade assim
ResponderEliminarQue texto tão bonito :)
ResponderEliminarQue texto lindo....
ResponderEliminarE já agora que gostava que fosse mesmo desta!
Para ti...e já agora para mim também! ;)
Muito bom :)
ResponderEliminarAlgum dia quiseste essa pessoa ao mesmo tempo que a tinhas?
ResponderEliminarAbsolutamente brilhante!
ResponderEliminar(Conheço bem essa sensação...)
marisa: um dia, quem sabe... :)
ResponderEliminarVicky: obrigada :)
Amarga doçura: boa sorte então ;)
David Ferreira: obrigada*
Ricardo Trindade: quero-a desde que não a tinha, continuei a querê-la desde que a tenho... o problema é que a tenho sem a ter verdadeiramente... não é um caso de agora-que-te-perdi-quero-te-mais-do-que-nunca :P
A solteira: obrigada*
Oh Sofia, foda-se pah! Que bonito. Mesmo.
ResponderEliminarNervosinha: foda-se pah, obrigada! ;)
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