Dear Cupid, next time hit both.









segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

I remember everything.


E eu lembro-me sempre de demasiado. De demasiados amanheceres, demasiados fins de tarde em esplanadas junto ao mar, demasiados natais, demasiados acordares ao teu lado, demasiados "amo-te muito mais do que ontem e muito, muito menos do que amanhã", demasiados beijos, demasiados olhares, demasiados dos teus abraços cujo conforto o meu corpo nunca encontrou noutros. Demasiado de tudo, de tudo, para que eu possa sossegar a tua ausência no meu coração.

6 comentários:

  1. Pois. Partilho desse teu "mal"; sentimos as coisas em demasia, vivemos as coisas em demasia, pegamo-nos às pessoas e às coisas boas e depois acaba por ser tarefa quase impossível deixar tudo isso para trás, virar a página...

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  2. Faz parte do ser feminino recordar-se demasiado, encontrar conforto nessas pequenas lembranças mas infelizmente um dia não passam disso mesmo, meras lembranças e recordações de um passado.

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  3. Perto Longe

    FAlta de sintonia existencial

    O modo como nos desencontramos sempre das pessoas? Aquelas que queremos por perto nunca são capazes de nos dar o que nós precisamos. Ao mesmo tempo, aquelas que podem dar-nos o que precisamos, e até querem, nunca são as que queremos por perto. Às vezes farto-me disto e acho que era tudo muito mais fácil se pudéssemos escolher de quem gostamos. Não teria metade da piada, é certo, mas poupava-nos umas chatices valentes.
    Hoje é um daqueles dias em que me apetecia estar em qualquer lado, menos aqui. Qualquer parte do Mundo servia. E depois lembro-me que, se as coisas não tivessem mudado de repente, eu estaria quase a concretizar um dos meus maiores sonhos. Estaria quase a "emalar" quase tudo o que tenho e a partir para o outro lado do Mundo, para aqueles que seriam, muito provavelmente, os melhores e mais difíceis 9 meses da minha vida. Adiei o sonho, não me esqueci dele. Continuo a imaginar-me rodeada de crianças que não têm nada e que, mesmo assim, são felizes

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  4. Eu também sou assim, mas quando começo a "desligar" vou-me recordando apenas dos aspectos menos bons e que levaram à ruptura e dessa forma tudo se torna mais "simples".

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  5. Jane: mesmo quando deixamos para trás, as recordações acompanham-nos e há dias e que nos atacam...

    A Gaja: sempre me sinto menos mal, se faz parte do ser feminino já significa que o mal não é só meu...

    Raisuna: não tenho a certeza se percebi o teu comentário... mas estou a trabalhar na minha sintonia existencial :)

    Misa: pois... mas quando não há propriamente coisas más para recordar, torna-se mais complicado...

    Riga: bom para ti... hei-de lá chegar

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