Dear Cupid, next time hit both.









sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Diz que é para agradecer. E devia ser mesmo.


Eu queixo-me de alguma coisa todos os dias. Vocês não? Seja do preço da gasolina, do mau ordenado, de ter de sair da cama quentinha para ir trabalhar, do amor não correspondido, da amiga chata, da água do duche que não aquece rápido o suficiente, do trânsito, do verniz das unhas que pusemos ainda anteontem e já está a sair, do calor, do frio, da chuva, da seca, da dor na unha do dedo maior do pé esquerdo, todos nós nos queixamos de coisas, todos os dias, várias vezes por dia. Ontem foi Thanksgiving Day nos EUA. Tenho pena que não tenhamos este feriado cá. Não por ser mais um feriado, mas porque eu sou toda pró-feriados festivos e parece que este marca oficialmente o início da época natalícia. E como é um dia em que tradicionalmente se agradece por algo que se tenha, hoje venho agradecer por umas quantas coisas. Aqui vai:

Agradeço por...

Nunca ter passado fome na vida. Por nunca ter vivido na rua. Por nunca ter perdido um familiar próximo além dos meus avós. Por nunca ter perdido um amigo. Por ser saudável. Por ser capaz de amar. Por ter trabalho. Por ter casa, carro, telemóvel, roupas mais do que suficientes, e tudo o que me apetece comer, mesmo que não precise. Por ter amigos. Por ter família - longe de ser perfeita e funcional, longe de ser boa, longe sequer de ser aquilo a que se pode chamar família; mas não estou sozinha no Mundo. Por nunca ter precisado de estender a mão para pedir esmola. Por ter nascido aqui e não num país de terceiro mundo, no meio da pobreza extrema. Por ser sensível ao que me rodeia. Por ter os meus membros todos e eles funcionarem na perfeição. Por ser inteligente q.b.. Por até ser bonitinha - oh, podia ser pior. Por ter sonhos. Por existirem animais no Mundo e por saber dar-lhes o devido valor.

É que por termos água e comida todos os dias não perdemos o direito a queixar-nos do que nos chateia. Mas também temos o direito de, de vez em quando (pelo menos isso), ser felizes. E por isso devíamos dar valor às nossas coisas boas. De vez em quando. Comigo resultou, já me sinto menos miserável por a gasolina estar tão cara (1,53€?! seriously?!). Ora experimentem e depois digam como correu.

10 comentários:

  1. Eu agradeço por este blog existir. Por poder lê-lo. Por este me inspirar. Por este me garantir que ainda há vida inteligente na Terra.

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  2. Parabéns pelo excelente post e que me fez pensar.

    Bj,

    Susie de Sonho.

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  3. Isso é bom... é saber valorizar o que de bom temos na vida.

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  4. É lei da vida. Reclamamos, reclamamos e reclamamos.Porém, tem horas que lembramos que a vida não é só reclamar e que nela também acontece coisas boas a quais devemos agradecer.

    Passando por aqui. Um beijo :3

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  5. Gostei! Acho que vou experimentar um desses post de agradecimento um dia destes :)

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  6. Ao ler isto revi-me nas suas palavras. De facto é um mito queixamos-nos tanto! E nunca nos lembra-mos de agradecer a vida que temos.
    Termos o mínimo para sermos felizes que é algo muito bom!

    De facto tem aqui um texto que nos lembra que estamos vivos.

    E mostrar a nós próprios, a partir desse momento, que queremos continuar a viver, que queremos criar todos os dias mais qualquer coisa para nos completarmos como seres criativos que somos é fantástico!

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  7. completamente a favor deste feriado! Se o governo não estivesse numa de cortar feriados, sugeria adicionar este

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  8. Agradecemos pouco, muito pouco. As pessoas especiais lembram-se raramente do que não têm. Maioritariamente lembra-se do que têm... Ser humano é mesmo errante.

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  9. Giuseppe: oh Giuseppe muito obrigada :)

    susiedesonho: obrigada :)

    S: é pena não ser sempre :/

    Gleice: a lei da vida não sei se será, é mais o que nós fazemos da vida... a vida tem muitas coisas boas sim, nós é que tendemos a dar mais importância às más!

    Anne: experimenta e depois partilha ;)

    Deia: temos mesmo o mínimo para sermos felizes, muito mais do que isso até... e somos uns eternos insatisfeitos!

    Think in pink: também eu ;)

    Mia: concordo plenamente, ser humano é errante!

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