Dear Cupid, next time hit both.









segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Will it ever go away?

Ainda penso em ti todos os dias. A verdade é que é mais fácil quando se tem outra pessoa a inundar-nos a mente, a encher-nos a caixa das sms, a ocupar-nos o tempo com saídas e programas a dois e a dar-nos novas (boas) recordações. E também é verdade que não penso em ti quando estou com ele. Mas a outra verdade, aquela que não digo a ninguém, é a falta que tu ainda me fazes e o quanto mudaste em mim. Eu não te superei, não te esqueci, ainda te trago comigo tempo demais ao longo do(s) dia(s). Não consigo dar-lhe a mão, sabias? Ele entrelaça os dedos nos meus e eu sinto-me tão desconfortável que puxo a minha mão, e ele percebe. É que ela costumava ser tua e era na tua que encaixava com perfeição, como se as nossas mãos tivessem sido feitas uma para a outra. Depois, às vezes, ele diz-me "gostava de ir ali!" e eu tenho de lhe dizer que não posso ir com ele, porque aquele sítio me traz recordações, e, mais uma vez, ele percebe que eu iria simplesmente sufocar se voltasse a ir ali, mais ainda se voltasse a ir ali com outra pessoa que não tu. E outras vezes, quando vou pela rua, a pensar em como pode ser bom ter alguém na nossa vida, sinto uma leve náusea quando me lembro que não é contigo que estou, que não é a tua voz que ouço no meu ouvido, que não é o teu riso que ecoa nas minhas noites, que nós afinal não somos nem nunca vamos ser aquilo que fomos, aquilo que, durante tanto tempo (tanto), ainda esperei que voltássemos a ser. Que nos perdemos de vez, que agora sim, é passado, sem qualquer tipo de retorno, sem nada no presente, nem no futuro - nunca mais. E que há ele, mas ele, por muito bom que seja, não é o que tu foste, e eu vou ter de me habituar a essa ideia, a de nunca mais ter o que tive contigo.
Mas, depois, ele faz-me sorrir. Muito. Todos os dias. Isto também é verdade, e eu vou esperando que ele tenha aparecido na melhor altura possível, e não na pior - aquela em que eu só preciso de alguém para esquecer-te...

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Onde vos apetecia estar agora?

A mim apetecia-me (muito) estar enfiada num comboio em Londres. Não sei porquê, lembrei-me disto agora. E vocês? Onde gostavam de estar agora?


Estou tão, mas tão aborrecida. Se for possível morrer de tédio, brevemente vocês vão deixar de ouvir falar de mim. Nem ideias para escrever tenho, tal foi a inércia que se abateu sobre a minha vida. Alguém me dá um estalo, por favor? Alguém me desafia a qualquer coisa interessante? Alguém sugere um tema giro para um post? Propostas sórdidas aceitam-se. Força, vá!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

É por isto.

Porque ele me faz sorrir todos os dias sem excepção, mas tu ainda me fazes desaparecer o sorriso do rosto. Porque eu não penso (muito) em ti quando estou com ele e ele me diz coisas que eu nunca tinha ouvido de ninguém, mas depois penso nas coisas que tu me dizias e que eu também nunca tinha ouvido de ninguém. Porque é como se ele estivesse a ocupar o teu lugar e eu não consigo abrir mão de ti, porque o adeus não se diz de um dia para o outro, demora, demora muito. Porque, no fundo, se tu voltasses, eu seria estúpida o suficiente para seguir o meu coração e cair-te nos braços, prontinha a tapar as feridas com pensos rápidos que, mais cedo ou mais tarde, iriam cair - e nem me importava, porque serias tu, seríamos nós. Porque não é culpa dele, nem sequer minha, és tu - tu, que estás ainda debaixo da minha pele ao ponto de eu não conseguir senão sentir-te, que me fazes ter o coração do tamanho de uma formiga, que me aceleras a pulsação quando apareces no visor do meu telemóvel, tu, cuja voz nunca deixa os meus ouvidos, cujo sorriso nunca me abandona o peito.
Porque o meu coração está desfeito, porque estes últimos meses deram cabo de mim, porque não consigo estar com uma pessoa que gosta de mim sabendo que, no fundo do meu coração, eu ainda te amo, e que ainda acho que nunca nada vai ser como tu. Não é justo.
É por isto.

domingo, 19 de setembro de 2010

Da beleza exterior - que conta sempre.

A presença recente de uma pessoa na minha vida tem-me feito pensar nisto: no que respeita a relações, até que ponto a beleza exterior conta? Eu espero que ninguém seja hipócrita o suficiente para dizer que não conta nada. Conta sempre. Mesmo que não façamos questão de ter uma pessoa linda de morrer ao nosso lado, se pudéssemos escolher entre uma pessoa com todas as características que queríamos e sem o bom aspecto, e uma pessoa com todas as características que queríamos e com muito bom aspecto, todos nós escolheríamos a segunda opção. Logo, o aspecto conta sempre um bocadinho. Até porque tendemos, antes de mais nada, a sentirmo-nos atraídos por pessoas fisicamente atraentes. Todos nós suspiramos por um Dr. Shepherd, ou por uma Eva Longoria, ainda que não nos ocorra que podemos realmente ter uma pessoa assim. A questão, portanto, não é se o aspecto importa, mas até que ponto importa. E se encontrarmos uma pessoa que tenha uma série de características daquelas que sempre quisemos na pessoa com quem estamos, e essa pessoa não for especialmente bonita? Será que o aspecto físico anula tudo o resto? Pode parecer extremamente fútil dizer isto, mas será que faz assim tão pouco sentido...? Se eu conhecer uma pessoa que tenha quase tudo o que eu quero (beleza incluída), mas tiver uma mentalidade quadrada, eu não consigo estar com essa pessoa. O mesmo para a ausência de bom humor, para a mania da superioridade, para a falta de inteligência. Se uma pessoa tiver tudo o resto, mas se só disser asneira quando abre a boca, eu não estou com ela. Uma só característica negativa pode estragar tudo o resto. Por que motivo não há-de fazer sentido que isso se aplique também ao aspecto da pessoa? O aspecto importa para mim, na medida em que eu preciso de me sentir atraída pela pessoa com quem estou. Preciso, não porque quero, não porque é giro - preciso. Porque sonhar com os lábios ou os olhos da outra pessoa faz parte de estar apaixonado, porque o sexo é uma parte essencial numa relação e sem atracção não funciona. Portanto, se eu dispenso uma pessoa porque ela tem tudo o que eu quero mas, por exemplo, não sabe rir-se da vida, não vejo por que razão não é igualmente válido eu dispensar uma pessoa porque, apesar de ela ter uma série de coisas que eu quero, não tem uma outra coisa que para mim também é essencial. No entanto, já namorei com uma pessoa que não era nada bonita. O tipo de pessoa que faz com que os outros olhem para nós e pensem "Mas o que é que uma gaja daquelas faz com um gajo daqueles?". É certo que eram outros tempos e eu era uma pessoa diferente, mas aconteceu e funcionou por muito tempo. Seremos pessoas assim tão horríveis se não conseguirmos gostar mesmo de uma pessoa por ela não ser agradável à (nossa) vista? O que acham disto?

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Forever and (n)ever

Haverá sempre dias em que o meu coração está apertado desta maneira. Em que a minha alma está partida, em que a urgência de te ter por perto me estreita a garganta ao ponto de mal conseguir respirar. Hoje é um deles. Percebi por que motivo não arrumo as minhas gavetas há meses - elas estão repletas de recordações tuas. Caixas de presentes que te dei, que me deste, papéis de embrulho, fotografias, até autocolantes com piadas só nossas - quem me manda ter esta mania de guardar tudo? Por cada coisa que encontrava, sentia-me levar um murro no estômago. Até que desisti. Ficou tudo lá, tudo na mesma gaveta. Não consigo tirar-te das minhas gavetas, quanto mais do meu peito... Hoje só te queria comigo. Só isso, ter-te comigo, ter os nossos risos fáceis, o teu abraço confortável em que o meu corpo encaixava como em nenhum outro, o teu rosto cheio de luz como ele costumava ser. Apetecia-me voltar atrás no tempo e fazer tudo de novo, voltar a saborear cada momento, só para te ter mais uma vez perto de mim. Agora que dissemos adeus de vez, isto são só devaneios meus. São só coisas que eu não vejo tornarem-se reais, porque sei que nunca vão sê-lo e é melhor assim. São só apertos no coração quando me lembro do teu nome. Eu sinto a tua falta. Sei que tu também sentes a minha, e eu nunca vou sequer começar a dizer-te isto tudo que tenho no peito, embora tu saibas de cor aquele canto que tem o teu nome e de onde tu nunca vais sair - eu nunca o irei deixar.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Love is what you gave me throughout the years*

Não sei o que dizer-te. Estar ali contigo, ter os teus braços à minha volta, sentir o teu cheiro outra vez, pressionar os meus lábios contra os teus enquanto as lágrimas me rolavam indiscriminadamente pelo rosto. Ter ainda um bocadinho de vontade de mandar tudo às urtigas e de ficar contigo, contra todas as chances de sermos (in)felizes. E ouvir da tua boca as palavras que eu não consegui dizer.

- Tu estás a sofrer... não tens estado bem e eu assim também não. As coisas acabaram como acabaram... Já passou muito tempo, e já aconteceram muitas coisas... acho que se fosse para acontecer alguma coisa, já tinha acontecido... Mas a verdade é que nos reaproximámos algumas vezes e nunca voltámos a estar realmente juntos, e isso aconteceu por algum motivo. Talvez se não tivesse passado tanto tempo, se não tivesse acontecido tanta coisa... não sei... Mas assim... acho que isto é o melhor. Eu nunca vou esquecer-te e tu nunca vais ser-me indiferente, e eu vou estar sempre aqui para ti, sempre.
- Só não deixes de ser meu amigo... Eu preciso de ti por perto - murmurei, com a voz embargada.
- Nem tu minha amiga... Não te afastes outra vez, está bem?

Beijar-te uma e outra vez, saber que seriam as últimas. Desta vez a sério, as últimas. Que, depois daquilo, eu estaria livre para o que quer que fosse, que seria altura de esquecer-te outra vez, agora de vez. Limpar as lágrimas, pressionar os meus lábios contra os teus com força uma última vez e ver-te a saíres do carro. Respirar fundo, com um misto de alívio e melancolia a apertar-me o peito. E depois, depois ligar o carro e deparar-me com uma das nossas músicas, uma das que já raramente passa na rádio, de tão fora de moda que já está. Desatar a chorar e a rir ao mesmo tempo, enquanto arranco. Não sei o que dizer-te, amor... excepto, talvez, adeus...

E hoje tive de falar contigo sobre um assunto importante, e quando saio de ao pé de ti e ligo o carro está a dar a mesma música. Quais são as probabilidades...?

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

How can you mend a broken heart?

O facto de ter passado um ano, juntamente com a quantidade de pessoas que conheço a passar por situações semelhantes, pôs-me a pensar nisto. Como se cura um coração partido? Eu sei que é possível, sei que se cura, porque já o testemunhei. Já vi um coração desfeito curar-se, bem perto de mim. Mas nunca percebi como isto acontece. Sei que a dor vai passando, as feridas vão cicatrizando, vai custando cada vez menos. Mas e a saudade? O que se faz com a saudade? O que se faz com todas aquelas recordações que nos acompanham no dia-a-dia? Sempre li que, quando o coração se nos parte desta maneira, há certas coisas que devemos fazer para o ajudar a curar-se. Devemos sair, ver sítios diferentes, estar com amigos, conhecer pessoas novas. Bom, se me perguntarem, antes de mais nada eu acho que devemos ficar tristes. Bolas, acabámos de ter o coração desfeito em pedaços, devemos pelo menos isso a ele e a nós próprios - ficar tristes e chorar, chorar, chorar. O quanto for preciso e sempre que for preciso. Não rimos também quando estamos contentes? Então porque não havemos de chorar quando temos razões para estar tristes? Mas e depois? Quando já não choramos todo o santo dia, quando saímos, quando conhecemos pessoas, quando fazemos isso tudo? Quando seguimos em frente, quando até podemos dar a oportunidade a outras pessoas de nos entrarem peito adentro - quando fazemos isso tudo e, mesmo assim, o coração não se cura? Quando mesmo assim ele sufoca quando passamos naquele sítio, quando evocamos aquela imagem, quando ouvimos aquela canção? Eu ainda penso em ti todos os dias, sem excepção. Por todos os motivos, por motivo nenhum. Passou um ano e as saudades ainda tomam conta de mim tantas vezes. Que raio posso eu fazer mais? Além de esperar, de seguir, de te afastar, de (nos) perdoar, de sair, de rir, de (sobre)viver? Tem de haver mais alguma coisa que eu possa fazer. Como se cura um coração que (ainda) é teu, que (ainda) tem o teu nome? Que em tempos esteve nas tuas mãos, indelevel e irrevogavelmente... Como se faz?

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Never fade from my mind.

Eu tentei deixar o dia passar em branco. Tentei, porque as recordações se afiguravam dolorosas demais para que eu conseguisse passar pelo dia com elas. Ignorei o hall de entrada, a imagem dos nossos corpos ali, de pé, colados um ao outro naquele abraço, com as centenas de lágrimas a escorrerem-nos pela cara abaixo, com o adeus que nenhum dos dois queria suspenso nos lábios. Ignorei o sofá, onde começou o fim, mentalizei-me de que era apenas um sofá como tantos outros e que ia continuar ali, no mesmo sítio, todos os dias. Ignorei isso tudo e estava a passar pelo dia. Mesmo quando estive contigo. Mesmo quando te olhei e tive a certeza de que o problema não é as pessoas que encontro terem os defeitos que têm - porque tu também os tens. O problema é, simplesmente, essas pessoas não serem tu. Se me perguntasses agora o que quero, eu dizia-te. Dizia-te que nos queria de volta ao que éramos há muito, muito tempo atrás. Dizia-te que queria saber ler-te a alma para saber o que vai nela, ou, já que isso é impossível, queria que mo dissesses. Queria que, há bocado, no momento em que te acenei e disse "adeus", tu tivesses tido um acesso de loucura (de sanidade?) e tivesses corido atrás do meu carro, que tivesses batido no capô até eu parar, que me tivesses aberto a porta e obrigado a sair, e que me dobrasses para trás enquanto me seguravas nos teus braços e me beijavas, como se vê nos filmes. E que dissesses que passaram 365 dias e tu não aguentas nem mais um sem mim. Era isso que eu queria. Também queria que soubesses que, se fizesses isso, eu não ia resistir. Que por ti, e só por ti, estava disposta a abdicar de uma série de coisas, se tu me dissesses que podias tentar mudar, que só me querias de volta, que também nos querias como éramos, outra vez. Mas mais do que isso, queria que não tivesse já passado um ano, que não estivéssemos já tão distantes do que fomos. Ou então queria que tivessem já passado cinco anos, para estarmos mesmo longe, para já não doer, para eu já não te amar, para este dia já ser igual aos outros, para eu já nem reparar nele no calendário. Sim, eu queria já não te amar tanto. Queria que não tivesses levado tanto de mim, que a minha alma não estivesse partida e que os nossos corações não estivessem ainda um no outro. Mas em vez disso, tu disseste aquilo que me fez chorar. Hoje, que faz um ano, e não cinco, nem dez, nem o que for preciso para eu te esquecer. E tu não mudas, pois não? E eu ainda te amo, e a minha alma está partida e mais ninguém é como tu. E o tempo não volta para trás, e o meu coração ainda é (sempre só) teu. E nós nunca vamos ser como dantes...

#7 LETTER TO YOUR EX-BOYFRIEND/GIRLFRIEND/LOVE/CRUSH

domingo, 5 de setembro de 2010

Afinal estou viva.

E a vida é feita destas coisas. De bebedeiras que nos deixam a fazer as figuras mais parvas em pleno Bairro Alto e deixar o telemóvel no meio da estrada e tirar fotografias com franceses que não conhecemos. De ficar na praia a tocar guitarra até às 3h da manhã. De idas de comboio para o Porto e de voltas no mesmo dia. De paragens a meio de uma viagem longa em pleno mês de Agosto só para vestir o biquini atrás de uma árvore e dar um mergulho rápido num canal de rega e nadar com isto como paisagem.






Se me perguntarem se sou feliz o tempo todo, a resposta é óbvia - claro que não. Porque a felicidade a tempo inteiro não existe. Mas existem estes momentos, e é isto que é a felicidade. Não é um objectivo, é o que se encontra pelo caminho... Be happy :)

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

É só para avisar que...

... se não voltarem a ter notícias da minha pessoa, possivelmente fui desta para melhor devido a um coma alcoólico auto-induzido. Medo desta noite. Muito medo!!

Ah... e bom fim-de-semanaaa!! ;)